A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!
Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!
Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Celebrando a entrada de 2010
2010, astrologicamente, será regido pelo planeta Vênus... que beleza vai ser esse ano, cheio de Amor, Fertilidade, Feminilidade, Sensualidade, Arte - despertando nosso lado gentil, sensível, bonito e artístico... porque o Amor é uma Arte!
Segundo a astrologia chinesa, teremos o Ano do Tigre de Metal - o destruidor - o que traz um ano explosivo e o grande início dos tempos da Justiça! Será um ano de fortes e bruscas mudanças, momento para introduzir ideias novas e controversas.
2010 oferece a perspectiva de mudar pelo Amor, por exemplo!
Na mesa da ceia, segundo o Feng Shui, é interessante colocar símbolos dos 5 elementos, espalhados com harmonia, de forma equilibrada; algumas sugestões:
MADEIRA - cor verde - frutas como a uva clara, pera, maçã verde, uma bela salada de folhas e também objetos de madeira;
FOGO - cor vermelha - um arranjo de rosas ou uma cesta com maçãs, até mesmo um doce de morangos; velas também simbolizam o Fogo;
TERRA - cor amarela - frutas como manga, laranja, melão e banana, um vaso com girassóis no centro da mesa;
METAL - cor branca e cores metálicas - um bolo com cobertura de glacê, um vaso prata com lírios, uma toalha e pratos brancos com os talheres de inox;
ÁGUA - cor azul ou verde água - toalha da mesa nessas tonalidades, garrafas de vinho, um vaso transparente com plantas aquáticas.
Lembrando que as principais cores venusianas são ROSA CLARO e VERDE TURQUESA,, que aliás, acho que ficam bem colocadas lado a lado.
Nesse ano, vou investir numa ceia praticamente crua, já que o calor está excessivo (a média de 37º diários) e o corpo pede alimentos vivos que o refresquem e energizem.
Não farei lentilha cozida, já coloquei os grãos para germinar e vou compor uma bela salada com eles.
Num prato grande e bonito (não esqueçam, é uma ceia em homenagem à deusa da beleza), colocar os seguintes ingredientes, sendo que uma mão cheia de cada é a medida ideal para calcular porções individuais:
lentilha germinada (previamente, no mínimo dois dias antes)
passas de uva pretas
ameixas secas
tâmaras
ervilhas frescas
folhas de alface rasgadas (pode-se usar mais de uma variedade)
cogumelos
azeitonas pretas picadas
salsa picadinha
Misturar os ingredientes na travessa e usar sal marinho, suco de limão e muito azeite de oliva extravirgem - se quiser, adicione suas ervas preferidas.
E as saladas favoritas da minha filhota não podem faltar: salada de tubérculos (batata branca ou rosa ou cará ou inhame ou mandioca) com maionese de cenoura, muita salsinha picada por cima e à parte, uma salada de couve-flor, cozida no vapor e regada com o oliva.
Muitas frutas - manga, abacaxi, melões, mamão, ameixas, pêssegos.
E, claro, sorvetes - a cara do verão!
De manga
De coco
De tâmaras
Escolha o seu!
Para beber e brindar: a nuvem espumante - ver receita aqui - como o abacaxi estava caríssimo e verde, não vou ajudar os comerciantes nessa falta de respeito ao consumidor e troquei o ananás pelas maçãs! Ficará gostoso igualmente!
Fotos, só mais adiante, pois meu celular está sem cabo para baixar as fotos para o PC - o que perdi tinha Bluetooth... agora voltei ao cabo, mas não sei ainda onde encontrar um para o modelo antigo que ganhei. Mas é só uma questão de tempo - em breve, aguardem.
Vou caprichar na decoração - velas, tons róseos, flores e muita disposição para renovar, pois um novo ano é sempre uma proposta de renovação!
P.S.: na última hora, lembrei que tinha guardada uma estatueta com a réplica da Vênus de Boticelli e ela foi direto para a decoração da mesa, ao lado de um vaso com planta aquática e um ornamento chinês com um peixe coloridíssimo!
sábado, 19 de dezembro de 2009
Nesse Natal, deixe o peru em PAZ...
NATAL é a festa de JESUS, comemora seu NASCIMENTO.
JESUS era VEGETARIANO (quando foram descobertos documentos dos essênios, povo com o qual ele viveu da adolescência atá a idade adulta, isso nos foi revelado, porém não muito divulgado...).
Vamos refletir a respeito... será que ele gostaria dessa matança para festejá-lo?
Faça um NATAL DIFERENTE, sem derramar SANGUE - a NATUREZA nos oferece tantas possibilidades, a variedade de alimentos é INFINITA... SEJA CRIATIVO!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Paella Vegetariana
Domingo à noite, recebi alguns amigos veganos para o jantar, o prato principal escolhido foi uma paella (sem frutos do mar, é claro...).
Não colocarei fotos do encontro e nem do cardápio, pois, novamente, estou sem uma câmera, motivo pelo qual escolhi para ilustrar esse post, um dos quadros da Bernadeth Rocha, os quais me dão muito prazer ao admirá-los. Quem desejar conhecer mais do trabalho dela, visite http://bernadethrocha.com/
Tanto a receita dessa paella bem como a da bebida (Nuvem de abacaxi com hortelã) foram criadas por mim, especialmente para esse jantar.
Paella vegetariana
Ingredientes
2 xícaras de arroz integral cateto (grão curto)
250 g de grão-de-bico
3 pimentões médios (amarelo, verde e vermelho)
800 g de tomates italianos
1 abobrinha verde média
250 g de cogumelos
2 litros de caldo de legumes (louro, folhas de couve, talos e folhas de aipo, cebola)
uma cebola grande
uma colher de sobremesa de curcuma em pó (açafrão-da-terra)
uma colher de chá de gengibre em pó
uma colher de chá de orégano
meia colher de chá de pimenta vermelha em flocos
folhas de coentro
sal marinho
azeite-de-oliva prensado a frio
temperos para o vinagrete: vinagre de maçã, noz moscada, pimenta vermelha, alecrim, cravo e pimenta jamaicana
Como fazer
Na véspera
Faça o caldo de legumes, usando os ingredientes relacionados na lista acima para esse item; cozinhe em bastante líquido e vá corrigindo, para que complete os 2 litros solicitados. Coe e reserve na geladeira.
Cozinhe também com antecedência o grão-de-bico (em panela sem pressão) e reserve o liquído que restar - no máximo, meio litro.
A cebola deve ser picada em pedaços grandes e colocada no vinagrete.
Depois de uma boa noite de sono...
Comece a cozinhar umas quatro horas antes de servir, porque a paella tem que ser servida logo que pronta, para que não fique seca, tem que manter aquele molhadinho que lhe é particular.
Corte os tomates, sem pele, em quatro.
Corte os pimentões em fatias finas.
A abobrinha deve ser cortada em quadradinhos de tamanho médio.
Cogumelos - fatiados.
Como o arroz é integral, tem que ser cozido parcialmente antes de ser misturado aos demais ingredientes. Cozinhe as duas xícaras de arroz com 4 xícaras do caldo de legumes e pouco sal, retirando do fogo quando o líquido secar.
Existe a vasilha correta para fazer paella, que naturalmente é a paellera; já tive uma enorme de barro, que quebrou em uma das 400 mudanças que fiz durante minha vida, até agora... procurei exaustivamente pelo comérico local e só encontrei algumas, com o famigerado teflon ou com "quatro camadas anti-aderentes". Então, desisti, por hora (aliás, se alguém quiser me presentear com uma... hehehehehehe) e utilizei uma frigideira esmaltada enorme, larga e com pouca altura, o que permite que todos os ingedientes cozinhem com uniformidade.
Então, arregaçando as mangas, vamos lá:
Colocar uma colher de azeite na panela e refogar a cebola, retirada do vinagrete.
Refogar a abobrinha, acrescentar um pouco do caldo de legumes para cozinhá-la, até que fique crocante.
Acrescentar os cogumelos, deixar cozinhando alguns minutos.
Acrescentar o grão-de-bico e adicionar a água em que foi cozido.
Salgar e adicionar a curcuma, o gengibre, o orégano e a pimenta.
Deixar cozinhando por uns 10 minutos.
Adicionar os pimentões fatiados, corrigir o sal e deixar mais 10 minutos cozinhando, antes de acrescentar o arroz.
Coloque o arroz previamente cozido e mexa levemente, apenas para incorporar o arroz aos outros itens, sem desmanchá-los.
Coloque os tomates por cima do arroz; experimente o molho e veja se é necessário corrigir o tempero. Regue generosamente os tomates com o azeite de oliva.
Adicione caldo de legumes suficiente para cobrir toda a paella e deixar bastante molho sobre ela. Cozinhe mais 10 minutos, com o fogo baixo.
Aqueça o forno a 180º e coloque ali a paella por mais 10 minutos.
Retire do forno, adicione mais azeite de oliva e folhas de coentro, antes de servir.
Nuvem de abacaxi com hortelã
Faça dois litros de chá de hortelã, não muito forte.
Deixe esfriar.
Bata no liquidificador um abacaxi médio, beeeeeem maduro, pois assim não haverá necessidade de acrescentar açúcar.
Junte o chá ao suco e coloque numa vasilha grande que possa ir ao fogo.
Antes de iniciar o cozimento, adicione uma CS bem cheia de agar-agar, dissolva e cozinhe até levantar fervura, baixando o fogo e deixando cozinhar por mais 20 minutos.
Espere esfriar e coloque na geladeira, para que gelifique.
Quando for servir, retire uma quantidade do creme, adicione água e bata no liquidificador (uma xicara do creme para três de água). Se quiser, pode substituir a água por água de coco.
Vira uma espuma refrescante!
São duas opções que podem ser utilizadas nas ceias de fim-de-ano!
sábado, 5 de dezembro de 2009
É quase Natal... já idealizou sua ceia natalina?
Minha ideia de ceia natalina é de leveza, pois estamos no verão, faz muito calor no país (hoje, 40º é uma temperatura considerada "normal" nessa estação) e sou brasileira!
Muitas frutas na mesa para decorar, encher os olhos com o seu colorido e o estômago com seu sabor refrescante!
Não esquecer de usar as frutas da estação, que são abundantes e mais baratas; prefira também as da sua região, se possível e, é claro, orgânicas!
Relembrando a melhor combinação de frutas:
Combinar frutas cítricas com cítricas, doces com doces e neutras com todas. Frutas desidratadas combinam com as cítricas.
Quase todas as frutas são cítricas: laranja, tangerina, limão, amora, pitanga, pitomba, jamelão, jambo, carambola, abacaxi, maçã, manga, maracujá, goiaba, ameixa rosa, figo, uva, caju - quando frescas, elas têm alto teor de ácidos cítrico, ascórbico (a popular vitamina C) e benzóico, entre outros.
Frutas doces: banana, jaca, fruta-do-conde, fruta-pão - são mais alcalinas quando recém-colhidas e com alto teor glicêmico, quando ingeridas.
Frutas desidratadas, como damasco, passas brancas e pretas, tâmara e ameixa, como já dissemos, combinam perfeitamente com as frutas cítricas.
Frutas neutras: mamão, abacate, água e polpa de coco verde.
As frutas que não combinam com nada são a melancia e os melões, podendo ser indigestas quando combinadas com outras frutas. Devem ser ingeridas isoladamente.
Então, na noite de Natal, faça uma salada de frutas bem colorida e sortida, seguindo as combinações acima - use a seguinte cobertura:
Ingredientes
1/2 xícara de coco ralado
1 CS de araruta (já sabemos que é dificílima de ser encontrada, então use um amido substituto)
3 CS de mascavo
6 CS de suco de limão
3 CS de suco de laranja
1 CS de casca ralada de laranja
1/2 xícara de tofu escorrido e amassado
Como fazer
Numa vasilha, junte a araruta e o açúcar, adicionando depois o suco de laranja e o de limão. Dissolva bem e leve ao fogo baixo, cozinhando por 5 minutos, mexendo sempre. Deixe esfriar.
Junte à mistura o coco ralado, o tofu, a casca de laranja ralada. Misture bem os ingredientes e leve à geladeira por, no mínimo, uma hora.
Quando for oferecer a salada de frutas nas tacinhas apropriadas, coloque a cobertura, servindo imediatamente.
Torta da Vovó
“A certificação mais bonita que existe é a do olho do agricultor. A gente vai à feira, olha no olho do agricultor e tem certeza que aquele produto é orgânico”. palavras, pronunciadas pelo produtor de arroz biodinâmico no município gaúcho de Sentinela do Sul, João Volkmann, durante evento ecológico.
Bonitas palavras, mas está ficando difícil de acreditar na autenticidade e na confiabilidade dos produtos dito NATURAIS e/ou ORGÂNICOS...
Confesso que ando meio desiludida, desconfiada (paranóica?) e avaliando tudo com uma lupa, feito um Sherlock Holmes naturalista... é que venho de uma época em que NATURAL era NATURAL, simplesmente, quando a produção era pequena porque poucos eram os consumidores; então era "meia dúzia de gatos pingados"que plantavam sem agrotóxicos ou comercializavam cereais integrais, araruta de verdade, shoyu e missô sem transgenia, comidinhas naturebas feitas em casa mesmo, sem a mão da indústria mexendo nas panelas.
Lembro de uma charge relacionada a isso, não recordo a fonte: falava sobre as tortas da Vovó, uma senhora simples e natureba que vivia numa casinha simpática, rodeada de flores e uma pequena horta e lá fazia algumas tortas maravilhosas por dia, colocava-as na janela para esfriarem e o aroma se espalhava pela redondeza; assim, ela começou a atrair clientes, que vieram comprar aquelas gostosuras; mas a clientela foi aumentando e a Vovó começou a ficar maluca para atender tantos pedidos, contratou algumas ajudantes, depois passou para um prédio maior, onde já haviam fogões industriais e onde todo mundo colocava a mão na confecção das tortas, menos a Vovó, que transferiu-se para um moderno escritório, sentada à uma escrivaninha, vestida como uma executiva, dirigindo sua empresa Tortas da Vovó!
Desnecessário dizer que essas tortas já não tinham mais nada a ver com o sabor original daquelas tortas deliciosas, feitas com tempo, dedicação e carinho especial, além dos ingredientes escolhidos com cuidado... certamente, já terão conservantes, aromatizantes, frutas enlatadas, cereais desvitalizados e outras modernidades!
Por isso, reafirmo que nós temos que fazer nossas "Tortas da Vovó", ou seja, se queremos qualidade na alimentação, temos que buscar os melhores ingredientes e fabricar gostosuras saudáveis em nossas cozinhas.
Ah, mas e tempo para isso? Não é mais prático e rápido atirar um prato congelado para dentro do microondas, aguardar 3 minutos e comer? Ou abrir um pacote de qualquer coisa mastigável e pronta e mandar ver?
Só posso responder que cada um estabelece suas prioridades... se cuidar da saúde ainda não é a prioridade número um na sua lista, quando ela faltar, todos os demais itens serão desnecessários ou não poderão ser cumpridos.
Também não significa que tenhamos que voltar no tempo para ter uma boa alimentação, mas que precisamos, com urgência, resgatar alguns procedimentos relacionados à dieta alimentar que ficaram perdidos, esquecidos, sufocados por novos e pouco saudáveis hábitos. E já sabemos (estudos são publicados diariamente) que a maior parte das doenças degenerativas que pululam em nossa civilização, são causadas pela alimentação desequilibrada e artificial que tomou conta do cotidiano dos seres humanos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Testando o Caseirito 2
Pode parecer que o assunto "macarrão instantâneo" está prolongando-se demais, mas penso que enquanto há dúvidas para serem esclarecidas, pesquisa-se!
Atualizando quem não está acompanhando o assunto (leiam, inclusive, os comentários, pois têm informações importantes):
A tentação dos macarrões instantâneos
Caseirito - Macarrão instantâneo da Mãe Terra
Testando o Caseirito
Para saber mais a respeito de um dos componentes do tempero, o "extrato de levedura", que foi criticado em um artigo do Natural News, enviei outro e-mail à Mãe Terra:
Agradecida pelas informações, mas fazendo uma leitura mais detalhada dos ingredientes do tempero, percebi a presença de "extrato de levedura".
Pesquisando, descobri que esse componente é similar ao glutamato monossódico, conforme o seguinte artigo: http://www.naturalnews.com/020426_food_foods_MSG.html
Grata por mais explicações e/ou posicionamento da empresa a respeito.
Hoje, recebi a resposta:
Prezada Vera,
Gostaríamos muito de agradecer o seu contato com a Mãe Terra.
Nós da Mãe Terra temos o prazer e nos sentimos na obrigação de esclarecer as dúvidas de nossos consumidores e lhes trazer cada vez informações relevantes para uma alimentação e qualidade de vida saudáveis e balanceadas.
Quanto ao seu questionamento gostaríamos de esclarecer que o extrato de levedura utilizado em nossos produtos é seguramente um produto natural e muito utilizado em diversos países principalmente no mercado europeu, países tidos como bastante severos e criteriosos quanto aos itens naturais.
É importante salientar que o extrato de levedura não é um substituto do MSG (glutamato monossodico) e sim uma alternativa natural aos realçadores de sabor considerados não naturais.
Para esclarecer melhor, o extrato de levedura é feito a partir da fermentação do melaço da cana de açúcar e para sua obtenção é feita uma autólise (separação de parede celular e citoplasma) e isso se dá por um processo natural. Já o MSG também é oriundo da fermentação da cana de açúcar, porém sua obtenção é feita através de um processo chamado hidrólise (processo não natural e que utiliza ácido para a reação).
É importante salientar que o ácido glutâmico citado no artigo e tido como a razão pela qual o extrato de levedura e o glutamato monossodico são citados como produtos equivalentes é uma substância naturalmente presente em diversos alimentos como tomates, peixes e queijos, dessa forma a sua presença não caracteriza o produto como não natural.
Artigos publicados em revistas cientificas confiáveis como o Journal of Food Science mostram que as leveduras são ingredientes naturais aprovado pela Food E.U and Drug Administration e que o ácido glutâmico presente nesses produtos não são prejudiciais à saúde.
Esperamos ter esclarecido suas dúvidas e estamos a disposição para quaisquer outros questionamentos.
Sempre que tiver alguma dúvida ou sugestão, não hesite em entrar em contato conosco.
Um abraço da equipe Mãe Terra.
Algumas colocações da resposta ainda não me satisfizeram, vou continuar pesquisando, mas usando outras fontes, para ser imparcial.
Uma delas encontra-se no trecho "É importante salientar que o ácido glutâmico citado no artigo e tido como a razão pela qual o extrato de levedura e o glutamato monossodico são citados como produtos equivalentes é uma substância naturalmente presente em diversos alimentos como tomates, peixes e queijos, dessa forma a sua presença não caracteriza o produto como não natural."
Não considero isso como um argumento, já que o glutamato naturalmente presente nos alimentos e o glutamato derivado (obtido pela fermentação) não são idênticos, podem ser digeridos ou absorvidos pelo organismo de forma diferente.
Também estou traduzindo o artigo para que mais pessoas tenham acesso ao texto.
É interessante que todos os leitores possam compreender o alcance desse questionamento, que não se restringe apenas em saber se a levedura X "é natural ou não", mas vai mais além: trata-se de saber realmente o que os produtos querem dizer com a palavra NATURAL estampada em seus rótulos e, principalmente, da maquiagem que certos ingredientes estão sofrendo para escapar da condenação que sofreram, como a GORDURA VEGETAL HIDROGENADA, que está sumindo dos rótulos mas não dos produtos (toda gordura vegetal no mercado é hidrogenada. Quando lemos "gordura vegetal", ela é parcialmente hidrogenada; quando lemos GVH, é totalmente hidrogenada).
Concluindo a análise:
Recebi um comentário valioso da buxi, confirmando que extrato de levedura = glutamato monossódico, mesmo sendo obtidos por processos diferentes.
Leiam nos comentários deste post e acessem o excelente blog dela, além dos links recomendados; assistam ao video.
Também enviei um e-mail ao dr. Alexandre Feldmann, especialista na cura da enxaqueca e autor do livro "Só tem enxaqueca quem quer", que respondeu o seguinte:
Vera,
O problema com o glutamato monossódico é justamente o ácido glutâmico livre.
A autólise nada mais é que a auto-digestão (auto-destruição) da membrana celular das leveduras por suas próprias enzimas.
A autólise se dá graças à exposição das leveduras ao sal comum, matando as leveduras e provocando a liberação das enzimas contidas em seus lisossomos.
A autólise das leveduras gera uma grande concentração de ácido glutâmico livre. E é claro que a autólise também libera boa quantidade de sódio. Aqui estão todos os componentes do glutamato monossódico.
Hoje em dia, com a conscientização e rejeição cada vez maior da população com relação ao glutamato monossódico, muitas empresas alimentícias preferem não citá-lo nominalmente na lista de ingredientes de seus produtos. A saída é o "extrato de levedura" ou "levedura autolisada", pois muitos consumidores ainda não estão informados da conexão direta entre extrato de levedura e glutamato monossódico. Qualquer alimento que contenha níveis significativos de ácido glutâmico livre pode causar as mesmas reações adversas que o glutamato monossódico.
Equipe Site Enxaqueca (equipe@enxaqueca.com.br)
Isso tudo demonstra que temos que ficar cada vez mais alertas com o que consumimos e que NATURAL tornou-se uma palavra destituída de sentido - temos que pesquisar exaustivamente para não sermos enganados e, mesmo assim, muitas vezes somos iludidos!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pão dos Essênios e o desidratador
Há um ano atrás, falei aqui sobre o Pão Essênio e de como ele aproveita a energia solar para a sua produção - como o verão se aproxima e dias de calor tórrido são esperados, estou me preparando para fazer o pão com a luz do Sol, já que só experimentei fazê-lo em forno a gás, com o calor mínimo emitido.
Para fazer um desidratador caseiro:
Essa dica de um desidratador caseiro (feito com caixa de papelão) é dada pela Marly Winckler, que preside a Sociedade Vegetariana Brasileira, em um artigo :
"Você deve forrar, utilizando cola ou fita adesiva, com papel alumínio ou laminado, o interior de uma caixa de papelão cuja medida seja no máximo 50cm. de largura por 20cm. de altura.
Após forrada você deve abrir uma janela em cada lado, cortando com um estilete, formando quatro janelas que devem medir no máximo 25cm. de largura por 7cm. de altura que serão cobertas com uma telinha para a circulação do ar. Não esqueça de utilizar bem a cola ou fita adesiva para que o papel laminado não solte, principalmente nas bordas.
Tudo ok, agora vamos construir a tampa apenas com um vidro cuja medida cubra a caixa. Caso você tenha um vidro menor, não há problema, cubra o excedente com a mesma tela que utilizou para as janelas laterais.
A tampa de seu forno deve ser presa com fita adesiva em apenas um lado para que abra e feche com facilidade.
Está pronto o seu desidratador caseiro.
Segundo dica da própria criadora do desidratador, para fazer o pão essênio basta deixá-lo exposto ao sol o dia inteiro dentro da caixa e pronto."
E aqui um video, explicando os passos da construção do desidratador:
Assim que as chuvas passarem (temos tido temporais diariamente aqui no Sul) e o tempo firmar, com o astro-Rei brilhando único e poderoso no céu, vou fazer meu primeiro pão essênio original, ou seja, como esse povo maravilhoso fazia!
Nota: Fiquei pensando sobre o papel alumínio, já que dizem que ele faz mal à saúde. Mas também li que deve-se usar esse papel com a parte sem luminosidade em contato com os alimentos, que aí não seria prejudicial. Pensando ainda a respeito...
Para fazer um desidratador caseiro:
Essa dica de um desidratador caseiro (feito com caixa de papelão) é dada pela Marly Winckler, que preside a Sociedade Vegetariana Brasileira, em um artigo :
"Você deve forrar, utilizando cola ou fita adesiva, com papel alumínio ou laminado, o interior de uma caixa de papelão cuja medida seja no máximo 50cm. de largura por 20cm. de altura.
Após forrada você deve abrir uma janela em cada lado, cortando com um estilete, formando quatro janelas que devem medir no máximo 25cm. de largura por 7cm. de altura que serão cobertas com uma telinha para a circulação do ar. Não esqueça de utilizar bem a cola ou fita adesiva para que o papel laminado não solte, principalmente nas bordas.
Tudo ok, agora vamos construir a tampa apenas com um vidro cuja medida cubra a caixa. Caso você tenha um vidro menor, não há problema, cubra o excedente com a mesma tela que utilizou para as janelas laterais.
A tampa de seu forno deve ser presa com fita adesiva em apenas um lado para que abra e feche com facilidade.
Está pronto o seu desidratador caseiro.
Segundo dica da própria criadora do desidratador, para fazer o pão essênio basta deixá-lo exposto ao sol o dia inteiro dentro da caixa e pronto."
E aqui um video, explicando os passos da construção do desidratador:
Assim que as chuvas passarem (temos tido temporais diariamente aqui no Sul) e o tempo firmar, com o astro-Rei brilhando único e poderoso no céu, vou fazer meu primeiro pão essênio original, ou seja, como esse povo maravilhoso fazia!
Nota: Fiquei pensando sobre o papel alumínio, já que dizem que ele faz mal à saúde. Mas também li que deve-se usar esse papel com a parte sem luminosidade em contato com os alimentos, que aí não seria prejudicial. Pensando ainda a respeito...
sábado, 21 de novembro de 2009
É primavera... chove chuva!
Bem que eu queria estar naquele balanço, sob o sol e os vento suaves da primavera... mas não pára de chover canivetes! Nem piquenique dá para fazer...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Testando o Caseirito
Ísis e eu decidimos testar o macarrãozinho da Mãe Terra, assim que o descobrimos numa loja de produtos naturais.
Como dito anteriormente, mesmo não sendo frito, feito com farinha de trigo integral e com tempero com menos sódio e sem GM, é uma opção para ser consumida ocasionalmente (até pelo preço, que é bem salgado...).
Escolhemos o Caseirito Funghi para o teste.
Esse é o conteúdo, que vem acondicionado numa bandejinha de plástico, com 70 g de massa e 7 g de tempero.
Colocamos dois copos de água para ferver (200 ml).
Após a fervura da água, a massa cozinhou nela por, exatamente, 5 minutos (que é o tempo indicado no rótulo) - ficou al dente.
Na hora de adicionar o molho, coloquei apenas meio pacotinho, porque não gosto de pratos com muito sal e excessivamente temperados - mesmo o tempero sendo "natural", a indústria alimentícia tem a tendência de exagerar na elaboração dos sabores e cheiros, até porque o paladar do consumidor já está condicionado a esses "exageros" (a meu ver, "estragado"...).
Ficou perfeito - usei a outra metade do tempero numa porção de massa comum que preparei para mim - logo, um pacotinho de tempero dá para preparar duas porções com muito sabor!
Ingredientes do macarrão:
farinha de trigo integral (66%)
farinha de trigo especial enriquecida com ferro e ácido fólico
Ingredientes do tempero (pó):
açúcar mascavo
sal moído
extrato de levedura
cogumelo em pó
alho em pó
aroma natural de cogumelo
cebola em pó
mandioquinha em pó
cogumelo em pedaços
cebolinha
antiumectante dióxido de silício
(pena que não tem um pouquinho de pó de pirilimpimpim... rsssss)
Duas sugestões à Mãe Terra que talvez possam baratear o produto:
Eliminar aquela bandejinha de plástico e colocar o produto apenas no saquinho - é mais plástico para ficar circulando no nosso ambiente, nem todo mundo coloca no lixo reciclável ou reaproveita - mas já achei uma utilidade para a minha, virou na hora um porta-treco:
Também pensei numa vasilha para colocar a comida ou a água da gatinha...
A outra sugestão seria diminuir a quantidade de tempero - a metade dá para temperar muito bem os 70 g de massinha. Seria menos sódio ainda no organismo do consumidor...
E voltando a dizer: estou divulgando aqui esse produto como uma opção ocasional, dá para fazer um molho maravilhoso de funghi, aliás, vou lá revirar meu baú de receitas e postar alguma aqui, mais tarde!
Como dito anteriormente, mesmo não sendo frito, feito com farinha de trigo integral e com tempero com menos sódio e sem GM, é uma opção para ser consumida ocasionalmente (até pelo preço, que é bem salgado...).
Escolhemos o Caseirito Funghi para o teste.
Esse é o conteúdo, que vem acondicionado numa bandejinha de plástico, com 70 g de massa e 7 g de tempero.
Colocamos dois copos de água para ferver (200 ml).
Após a fervura da água, a massa cozinhou nela por, exatamente, 5 minutos (que é o tempo indicado no rótulo) - ficou al dente.
Na hora de adicionar o molho, coloquei apenas meio pacotinho, porque não gosto de pratos com muito sal e excessivamente temperados - mesmo o tempero sendo "natural", a indústria alimentícia tem a tendência de exagerar na elaboração dos sabores e cheiros, até porque o paladar do consumidor já está condicionado a esses "exageros" (a meu ver, "estragado"...).
Ficou perfeito - usei a outra metade do tempero numa porção de massa comum que preparei para mim - logo, um pacotinho de tempero dá para preparar duas porções com muito sabor!
Ingredientes do macarrão:
farinha de trigo integral (66%)
farinha de trigo especial enriquecida com ferro e ácido fólico
Ingredientes do tempero (pó):
açúcar mascavo
sal moído
extrato de levedura
cogumelo em pó
alho em pó
aroma natural de cogumelo
cebola em pó
mandioquinha em pó
cogumelo em pedaços
cebolinha
antiumectante dióxido de silício
(pena que não tem um pouquinho de pó de pirilimpimpim... rsssss)
Duas sugestões à Mãe Terra que talvez possam baratear o produto:
Eliminar aquela bandejinha de plástico e colocar o produto apenas no saquinho - é mais plástico para ficar circulando no nosso ambiente, nem todo mundo coloca no lixo reciclável ou reaproveita - mas já achei uma utilidade para a minha, virou na hora um porta-treco:
Também pensei numa vasilha para colocar a comida ou a água da gatinha...
A outra sugestão seria diminuir a quantidade de tempero - a metade dá para temperar muito bem os 70 g de massinha. Seria menos sódio ainda no organismo do consumidor...
E voltando a dizer: estou divulgando aqui esse produto como uma opção ocasional, dá para fazer um molho maravilhoso de funghi, aliás, vou lá revirar meu baú de receitas e postar alguma aqui, mais tarde!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
A solução para a fome mundial
O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo.
Cerca de 35% de toda a produção agrícola vão para o lixo. Isso significa que mais de 10 milhões de toneladas de alimentos poderiam estar na mesa dos 54 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza. Segundo dados do Serviço Social do Comércio (Sesc), R$ 12 bilhões em alimentos são jogados fora diariamente, uma quantidade suficiente para garantir café da manhã, almoço e jantar para 39 milhões de pessoas.
(...) “Se o Brasil reduzisse as perdas, poderia oferecer mais produtos para o mercado interno, barateando os preços, e também exportar mais, sem a necessidade de investimentos adicionais na abertura de novas fronteiras agrícolas’, argumenta Gomes. Ele afirma que o índice de perdas é maior do que se consegue calcular, basta observar a quantidade de lixo orgânico gerado nas centrais de abastecimento das grandes capitais.
(...) Outro problema apontado pelo pesquisador é a falta de informação dos consumidores. Não se trata apenas de saber aproveitar melhor os produtos na hora de cozinhar, mas sim da necessidade de cuidados também no momento da compra. “É preciso educar o consumidor. Se na hora de escolher o quiabo, você quebra a ponta, ninguém mais vai querer esse produto. Se, ao escolher o tomate, o cliente amassa o vegetal, é mais uma perda’, exemplifica Gomes.
Texto na íntegra:
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=27413
Mais uma demonstração de que não é plantando e criando maior variedade de ALIMENTOS TRANSGÊNICOS que será encontrada a solução para a fome no mundo (um dos principais argumentos usados pelos defensores da transgenia nos alimentos)!
Caseirito - Macarrão Instantâneo da Mãe Terra
No post anterior sobre MACARRÃO INSTANTÂNEO, relatei ter enviado um e-mail à Mãe Terra, perguntando a respeito do macarrão instantâneo produzido pela empresa - o Caseirito - que informavam ser um produto diferenciado.
Eis a resposta:
Prezada Vera,
Gostaríamos muito de agradecer o seu contato com a Mãe Terra.
Acreditamos que é por meio deste canal direto que podemos sempre aperfeiçoar nossos produtos e persistir na nossa missão de desenvolver alimentos que realmente façam bem para as pessoas.
A grande inovação do macarrão instantâneo desenvolvido pela Mãe Terra esta no fato do produto não ser frito, ter baixo teores de sódio em comparação aos concorrentes e não utilizar glutamato monossódico, um realçador de sabor artificial que trás grandes prejuízos à saúde. Isso garante ao produto baixos teores de gordura e uma porcentagem de sódio em relação ao consumo diário bem inferior aos tradicionais do mercado.
Ao desenvolvermos o produto optamos por não utilizar o processo de fritura no pré cozimento da massa e sim uma massa bastante fina que cozinha rapidamente e garante o preparo rápido do produto.
Temos três sabores disponíveis no mercado: legumes, italiano e funghi. Para esses sabores utilizamos ingredientes totalmente naturais como legumes desidratados tipo cenoura, espinafre, beterraba, temperos como orégano, manjericão, cebola e alho moídos e outros ingredientes como funghi e tomate em pó.
Agradecemos a preferência do produto em seu site, pois assim como você acreditamos na superioridade nutricional do produto e sempre trabalhamos para desenvolver produtos com esse perfil.
Sempre que tiver alguma dúvida ou sugestão, não hesite em entrar em contato conosco.
Um abraço da equipe Mãe Terra.
Sendo assim, recomendo o uso, ocasionalmente, já que preferimos, sempre que possível, uma comidinha feita em casa - esse é o espírito do blog!
Eis a resposta:
Prezada Vera,
Gostaríamos muito de agradecer o seu contato com a Mãe Terra.
Acreditamos que é por meio deste canal direto que podemos sempre aperfeiçoar nossos produtos e persistir na nossa missão de desenvolver alimentos que realmente façam bem para as pessoas.
A grande inovação do macarrão instantâneo desenvolvido pela Mãe Terra esta no fato do produto não ser frito, ter baixo teores de sódio em comparação aos concorrentes e não utilizar glutamato monossódico, um realçador de sabor artificial que trás grandes prejuízos à saúde. Isso garante ao produto baixos teores de gordura e uma porcentagem de sódio em relação ao consumo diário bem inferior aos tradicionais do mercado.
Ao desenvolvermos o produto optamos por não utilizar o processo de fritura no pré cozimento da massa e sim uma massa bastante fina que cozinha rapidamente e garante o preparo rápido do produto.
Temos três sabores disponíveis no mercado: legumes, italiano e funghi. Para esses sabores utilizamos ingredientes totalmente naturais como legumes desidratados tipo cenoura, espinafre, beterraba, temperos como orégano, manjericão, cebola e alho moídos e outros ingredientes como funghi e tomate em pó.
Agradecemos a preferência do produto em seu site, pois assim como você acreditamos na superioridade nutricional do produto e sempre trabalhamos para desenvolver produtos com esse perfil.
Sempre que tiver alguma dúvida ou sugestão, não hesite em entrar em contato conosco.
Um abraço da equipe Mãe Terra.
Sendo assim, recomendo o uso, ocasionalmente, já que preferimos, sempre que possível, uma comidinha feita em casa - esse é o espírito do blog!
domingo, 8 de novembro de 2009
Feira do Livro na Praça da Alfândega - com pipoca!
Passamos o domingo na Feira do Livro - olhei muito e comprei pouco - até queria comprar mais livros, mas o preço (mesmo com os 20% de desconto) torna o prazer proibitivo.
Mas valeu olhar, folhear, ficar a par das novidades, rever os clássicos, tomar sol, ver gente estranha, encontrar conhecidos, comer pipoca salgada com orégano (encontrei um pipoqueiro muito sofisticado, que oferecia uma grande variedade de temperos para colocar no saquinho das pipocas; queijo ralado, orégano, pimenta, canela em pó, coco ralado...) - pena que todos eles tenham a mão pesada para medir o sal, mas isso é culpa do povo, que gosta de comer pipoca bem salgada!
Assistimos a um quarteto constituído só por instrumentos de sopro - Barlavento, Quarteto de Saxofones - tocando jazz, blues, chorinho, milonga e até o tema musical do desenho do Pernalonga (muito ecléticos...)!
E fiquei feliz em saber que a Área Infantil da Feira tem sido a mais movimentada e a que mais está vendendo - é isso, crianças, vamos ler e muito!
Ganhando autógrafo da Léia Cassol, autora gaúcha.
E para finalizar, encontrei minha poeta brasileira preferida, a Cora Coralina, com seu nome imortalizado entre tantos outros da nossa literatura e caprichei na foto:
"Versos... não. Poesia... não. Um modo diferente de contar velhas histórias."
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Feng Shui na cozinha 5
Contribuição da minha filhota Ísis
Vamos estender um pouquinho a avaliação segundo o Feng Shui do nosso ambiente - da cozinha passamos à sala de jantar (ou como nessa bela combinação de cozinha e sala da gravura) - importante local da casa, onde consumimos nosso alimento diário ou onde promovemos encontros festivos reunindo convidados para um jantar ou almoço.
Hoje, com a pressa com que levamos a vida, acabamos muitas vezes comendo na cozinha mesmo e perdemos a oportunidade de fazer uma refeição calma, junto às pessoas que amamos, na sala destinada a esse ato.
Mas se pudermos, ao menos algumas vezes, realizar as refeições dessa forma, será muito benéfico à nossa saúde física, mental e emocional.
Mesas e Cadeiras
Você gostaria de jantar no céu ou na terra?
Uma mesa de jantar redonda significa o céu - e facilita a partilha do alimento e a conversa - enquanto a associação com a terra de uma mesa quadrada faz desta uma forma menos inspiradora.
A mesa deve ocupar o centro da sala, contando com a boa iluminação e ventilação para que seja assegurado o fluxo do ch'i (energia).
As cadeiras devem ser em número de quatro, de seis ou de oito. Números pares representam sorte, enquanto um número ímpar implica solidão. Cadeiras vazias podem fazer você sentir falta de amigos ou parentes. Por isso, retire todas as cadeiras não ocupadas. Ponha as cadeiras de modo tal que ninguém fique sentado de costas para a porta ou de frente para um canto ou parede fechados.
Luz
Tal como no caso da cozinha, é desejável ter na sala de jantar o máximo de luz natural que o ritmo de sol sazonal permite (viram que luz maravilhosa a da gravura? raios brilhantes de sol atravessando as vidraças...).
Uma parede com janelas é ideal para introduzir luz na sala. Ponha um espelho na parede oposta às janelas a fim de atrair o bom ch'i e refleti-lo sobre a mesa, duplicando-o e abençoando a sua comida. Não deixe o espelho terminar na altura do topo da cabeça dos comensais; as implicações negativas disso são evidentes.
As velas podem dar um toque especial a toda refeição noturna. Se você estiver enfatizando a energia Yin para fins de relaxamento, umas poucas velas bem protegidas serão suficientes. Mas se você prefere estimular o Yang, tente grupos de velas organizadas em espelhos e em bandejas com superfícies que criem reflexos.
Cores
Na sala de jantar, use o vermelho para a boa sorte, o ouro para a fortuna e plantas para encorajar o aumento do ch'i. Muitos restaurantes chineses põem aquários no salão porque tanto a água como o peixe que nela nada simbolizam a riqueza. Por outro lado, peixe na água é também uma metáfora chinesa para o prazer sexaul, assim, pense bem na possibilidade de pôr aquários na sala de jantar...
Você pode decorar a mesa para reforçar as cores elementais da comida que ingerir ou para representar toda a paleta de cores feng shui - o verde, o vermelho, o amarelo, o branco e o preto. Use toalhas de mesa, guardanapos, pratos, flores, velas e peças de centro para combinar as cores que sirvam às suas necessidades atuais. Por exemplo, você poderá querer evitar muito vermelho, a cor do Fogo, quando tenta se acalmar depois de um dia muito cansativo; prefira em vez disso acentuar a cor da Terra, o amarelo (bem como os dourados e marrons). Guarde suas toalhas vermelhas para estimular uma festa animada ou celebarar um evento afortunado.
Alguns outros detalhes
Vigas ou traves sobre a mesa da sala de jantar não são desejáveis.
Quem quer pensar no peso do mundo - ou ao menos da casa - enquanto alimenta-se?
Se possível, ponha a mesa numa posição que a deixe livre de forças opressivas como essas; se não for possível fazer isso, um espelho colocado acima da cabeça, pode aliviar a carga. Evite igualmente cantos agudos que lançam setas de ch'i ruim nos comensais durante uma refeição.
Para atrair bençãos, boa sorte e a promessa de novas oprotunidades para as suas refeições, espalhe cevada ou trigo na cozinha e na sala de jantar, lançando-os de baixo para cima. Isso pode ser um bom purificador, quando alguma refeição passa por problemas - alguma coisa queimada ou incidente infeliz qualquer.
Você pode ajudar a tornar suas refeições uma fonte de união e bem-estar da família pondo uma planta numa parede leste para ativar a Madeira, o elemento da família e da saúde.
E lembre-se de que a sala de jantar não é um lugar de papéis, de livros, de eletrodomésticos ou de outros bloqueadores do ch'i.
Mais do que em todos os outros cômodos da casa, a atmosfera da sala de jantar deve ser de paz e harmonia.
Editado de O Livro da Culinária Feng Shui - Elizabeth Miles - Ed. Pensamento/1998
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Geléia de Pitanga
Essa geléia fiz de maneira diferente - não usei agar-agar e amassei as frutas, o que deixou o suco mais encorpado; ela ficou com uma textura bem mais cremosa.
Ingredientes
500 g de pitangas
uma xícara de açúcar mascavo claro
água
2 CS de suco de limão
Como fazer
Lavar bem as pitangas, retirar os cabinhos e as sementes. Colocar numa panela grande e cobrir com água, mais um dedo do líquido.
Deixar ferver e cozinhar durante 30 minutos, em fogo baixo.
Coar o líquido numa peneira grande, esmagando as frutinhas para que o suco fique bem encorpado.
Colocar o caldo de volta à panela, adicionar a xícara de açúcar e as duas colheres de sopa de suco de limão. Ficar mexendo até ferver, então abaixar o fogo e deixar cozinhar até começar a grudar levemente nas bordas da panela (aproximadamente uma hora).
Colocar a geléia em vidros bem lavados e fervidos, deixar esfriar e tampá-los, guardando na geladeira (essa receita foi suficiente para fazer dois vidrinhos de 250 gramas cada).
Ficou muito gostosa no pão... serve também para fazer recheio de panquecas, ser colocada sobre o sorvete de inhame, vale também comer uma colherzinha dela, pura, bem devagar, saboreando seu azedinho-doce.
Ingredientes
500 g de pitangas
uma xícara de açúcar mascavo claro
água
2 CS de suco de limão
Como fazer
Lavar bem as pitangas, retirar os cabinhos e as sementes. Colocar numa panela grande e cobrir com água, mais um dedo do líquido.
Deixar ferver e cozinhar durante 30 minutos, em fogo baixo.
Coar o líquido numa peneira grande, esmagando as frutinhas para que o suco fique bem encorpado.
Colocar o caldo de volta à panela, adicionar a xícara de açúcar e as duas colheres de sopa de suco de limão. Ficar mexendo até ferver, então abaixar o fogo e deixar cozinhar até começar a grudar levemente nas bordas da panela (aproximadamente uma hora).
Colocar a geléia em vidros bem lavados e fervidos, deixar esfriar e tampá-los, guardando na geladeira (essa receita foi suficiente para fazer dois vidrinhos de 250 gramas cada).
Ficou muito gostosa no pão... serve também para fazer recheio de panquecas, ser colocada sobre o sorvete de inhame, vale também comer uma colherzinha dela, pura, bem devagar, saboreando seu azedinho-doce.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Galhos cheinhos de pitangas
Feriado cheio de sol, calor escaldante, momento propício para subir nas árvores carregadinhas de pitangas e colhê-las, antes que se esborrachem no chão e sejam comidas pelas formigas.
Lindas, coloridas, suculentas - prontas pra serem saboreadas...
Trouxe um montão delas pra casa - pretendo fazer uma geléia, se resistir a comê-las na sua forma natural... são tão doces, maduras... será que precisam ficar mais doces? rsssss
As gurias ficaram na piscina, tentando me molhar com a mangueira enquanto estava empoleirada na árvore catando as pitangas. Molecas danadinhas...
sábado, 31 de outubro de 2009
A tentação dos macarrões instantâneos
Macarrão instantâneo tem até 5 vezes mais gordura
Pronto em apenas três minutos, o macarrão instantâneo é conhecido pela população como prático e ideal para quem não gosta ou não sabe, cozinhar.
Entretanto, o conjunto de macarrão e tempero pronto pode ser uma perigosa combinação para a saúde. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) testou dez marcas do produto e constatou que as quantidades de sódio e gordura estão acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por outras sociedades médicas.
“Alguns produtos têm cerca de cinco vezes mais gordura do que o macarrão tradicional”, atesta a coordenadora institucional da Pro Teste, Maria Inês Dolci. Segundo a coordenadora, estes altos índices são consequência da fritura que o macarrão instantâneo é submetido para que possa ser cozido rapidamente depois. “Os valores de gordura e de sódio estão diferentes do informado no rótulo”, explicou.
A pesquisa mostrou que alguns produtos contêm mais do que o dobro da quantidade de sódio recomendada para um adulto, o que de acordo com o cardiologista do Instituto do Coração (Incor) Paulo Camargo, pode acarretar vários riscos à saúde. “Pessoas com colesterol alto, hipertensão e crianças devem evitar ao máximo. Em geral, todo mundo deve evitar comer, porque não é um alimento saudável”. O especialista explicou que o alto teor de sódio pode fazer com que a pressão arterial aumente, além de reter líquido e proporcionar problemas cardíacos. Segundo ele, as sociedades médicas e a OMS indicam que o consumo diário de um adulto não deve ultrapassar 2 gramas de sódio.
Reportagem de Ivy Farias, da Agência Brasil (fragmento).
Mas pior ainda é que tais macarrões, atualmente, estão sendo fritos com óleo de palma, depois que a gordura vegetal hidrogenada foi transformada em vilã.
Leiam aqui sobre o óleo de palma:
"A produção de óleo de palma é a principal causa de desflorestação no Sudoeste Asiático, especialmente em Sumatra, na Malásia, o principal produtor deste produto.
A floresta tropical e a floresta de turfa são queimadas para dar lugar a plantações de palma, emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera (a Indónesia é o terceiro emissor de gases de estufa do planeta) e ainda contribui para uma forte perda de biodiversidade (causa de extinção do tigre-de -sumatra, orangotango e outras espécies de fauna e flora únicas).
A área de plantações de óleo de palma na Malásia e na Indonésia já cobre 6 milhões de hectares, isto é, uma área comparável ao tamanho da Holanda e Bélgica juntas.
Antigas terras de cultivo de cereais, frutas e outros bens alimentares também não foram poupados a estas gigantescas plantações, o que deu origem a uma crise social, agravando a fome entre as comunidades mais pobres pela subida de preço do arroz e trigo (agro inflação).
Por sua vez, a indústria de alimentos, sob pressão das agências de saúde e das comunidades, estão rapidamente a substituir os produtos com gorduras hidrogenadas por óleo de palma.
A substituição em nada favorece o consumidor, pois o óleo de palma possui alto teor de gordura saturada.
Não é um substituto mais saudável, elevando os níveis de LDL (mau colesterol), logo, contribuindo para o agravar das doenças cardiovasculares nos países industrializados.
(informação colhida do blog TAXUS)
E quanto ao tempero desses macarrões, já falamos aqui exaustivamente sobre a grande porcaria que é esse GLUTAMATO MONOSSÓDICO - os índices que eles consideram suportáveis são apenas a maneira que as empresas encontram para poder vender seu lixo ao consumidor, com o aval de órgãos da saúde (basta pagar que laudos saem...). Até que um certo dia, publicam a notícia de que os índices estavam muito altos ou errados...
ADICIONANDO: Esqueci de acrescentar uma opção para quando a vontade de comer um macarrãozinho instantâneo é "incontrolável": o Caseirito Funghi Mãe Terra, que é um macarrão instantâneo cuja massa é feita com farinha integral, tempero de funghi natural e não é frito (mandei um e-mail para eles a fim de saber qual o processo que usam). A VITAO também fabrica um instantâneo com farinha integral e tempero sem GM, mas ainda usa o processo de fritar a massa.
Sugestões para quando bate a fome e há falta de tempo:
Deixe leite vegetal pronto na geladeira e bata no liquidificador com uma fruta - adicione granola, coco ralado, castanhas raladas...
Uma salada crua - basta lavar os vegetais e picá-los - você vai gastar um pouco mais de 3 minutos mas mais tarde não vai precisar de soluções para problemas de saúde...
Um sanduíche natural - duas fatias de pão integral, um molho caseiro e vegetais como alface, rúcula, cenoura e beterraba, ovos picados, cogumelos fatiados, tomates etc e etc.
Frutas in natura - basta lavar e devorar (orgânicas, por favor)!
Alguém tem outras sugestões vapt-vupt saudáveis?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Higienização dos alimentos
Me perguntaram a respeito da lavagem dos alimentos (vegetais) com água sanitária: não sigo tal procedimento!
Compro orgânicos, em 99% das vezes - para lavá-los (sim, mesmo os vegetais orgânicos devem ser lavados, para a retirada de microorganismos), uso muita água corrente, vinagre ou bicarbonato de sódio quando deixo de molho (principalmente o referido 1% que possa conter agrotóxicos - que nunca saem totalmente, por mais que você deixe-os de molho, esfregue, ensaboe, enxague, ferva etc e etc).
Coloco os alimentos numa solução de água (1 litro) com um pouco de vinagre (4 colheres de sopa), durante vinte minutos ou uso uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
Mas como a atuação da maior parte dos agrotóxicos é "sistêmica" (quando aplicado às plantas, circulam através da seiva e por todos os tecidos), descascar e lavar as frutas não garante a eliminação total dos resíduos, somente sua diminuição.
Esse procedimento eliminará, com eficiência, os microorganismos.
Complementando:
Pesquisa da bióloga da UERJ, Claudia C. Machado de Oliveira, sobre o efeito de lavar as verduras com água e água sanitária ou vinagre ou detergente ou bicarbonato de sódio - para a retirada de AGROTÓXICOS.
Resultados: A melhor combinação para eliminar o veneno foi água e detergente, com efeito de 30% a menos; depois, água com bicarbonato de sódio, com efeito de 20% a menos.
O efeito do vinagre com água foi 10% e com água misturada com água sanitária o efeito foi zero, igual à água pura, que não diminuiu a presença dos agrotóxicos.
O estudo não diz se o efeito é igual em agrotóxicos sistêmicos.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Contaminação dos Alimentos: cuidado!
Estava andarilhando pelo Mercado Público, quando fui cercada pelo Perigo Físico, o Perigo Biológico e o Perigo Químico!
Nooooossa, que susto quando vi aquelas manifestações horripilantes me rodeando com suas caras horríveis... Na verdade, eles estavam sendo comandados por um funcionário do SENAI, que me deu uma cartilha - o Guia para uma Alimentação Segura.
Recuperada do trauma, fui para casa, li a cartilha e procurei o site: veja aqui.
Gostei muito de pesquisar lá: voltei a encontrar os 3 Perigos (ainda bem que agora eram só imagens), assisti a um video mostrando como nos defender desses três monstrinhos, revi a cartilha, que pode ser lida folha a folha, conheci uma página especial para o "consumidor do futuro" (nossas crianças) e muito mais!
É preciso ter cuidado para evitar a contaminação alimentícia e bem mais agora, que aproxima-se o verão e suas temperaturas absurdamente quentes.
"Você já deve ter ouvido falar, ou até mesmo ter vivido, algum problema causado por alimentos contaminados.
Constantemente vemos nos jornais matérias sobre este assunto, o que gera muita preocupação.
O PAS vem, desde 1998, apoiando empresas de toda a cadeia de produção de alimentos, ou seja, do produtor ao consumidor final. Além do desenvolvimento de metodologias e conteúdos, prepara técnicos que divulgam e implantam nas empresas de alimentos as Boas Práticas, que envolve higiene, manipulação, transporte, fabricação etc.. Com estas ações, o PAS aumenta a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos pelas empresas brasileiras!
Entretanto, pesquisas do Ministério da Saúde indicam que o maior índice de contaminação por alimentos ocorre dentro das residências dos brasileiros!
Logo, nós consumidores temos grande responsabilidade com a segurança dos alimentos que compramos, transportamos, conservamos e preparamos em nossas casas.
Conhecendo os perigos que podem estar presentes na sua alimentação e aprendendo a combatê-los você estará garantindo uma alimentação segura para você e para sua família.
Conheça as dicas que o PAS tem para você!"
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Geléia de cereja-do-mato
Depois de identificada a frutinha misteriosa, pensei no que fazer com ela.
Primeiro - claro! - consumi-la em toda a sua vitalidade e energia - pura, com casca e aproveitando o sumo e as fibras.
Depois, experimentei na forma de suco - batida no liquidificador com um pouquinho de água filtrada e só! Ficou um colorido vermelho lindo, conservando o sabor ácido, lembrando a pitanga (mais uma da família das Eugenia, como o araçá, cerejas diversas, laranjinha-do-mato e tantas outras).
E, finalmente, uma receita para ser feita no fogo - uma geléia, para a qual selecionei as frutas mais perfeitas, não muito maduras, sem machucados.
Após toda essa função, apenas meio quilo de cerejinhas restou para o doce, mas foi o suficiente, pois não gosto de fazer grandes quantidades de alimento, não sou muito de armazenar comida - prefiro tudo sempre o mais fresco possível!
Já falei nos comentários do post anterior, mas não custa repetir: guardei todas as sementes das frutas utilizadas e quem estiver interessado em receber algumas para plantar no seu quintal ou nas ruas, mande um e-mail com seu endereço, que enviarei, com o maior prazer!
GELÉIA DE CEREJA-DO-MATO
Ingredientes (para 750 g de geléia)
500 g de cereja-do-mato
água suficiente para cobri-las mais um dedo de líquido
uma xícara e meia de açúcar (se usar mascavo, use do claro, porque o escuro tem um sabor muito forte que acaba mascarando o da fruta - se quiser, use o cristal)
2 CS rasas de agar-agar em pó
Como fazer
Selecione as melhores frutinhas, lave-as bem, retire os cabinhos.
Coloque-as numa vasilha grande que possa ir ao fogo, cobrindo com água e adicionando mais um dedo do líquido - durante a fervura, você irá verificar a necessidade de colocar mais água - no meu caso, não foi preciso.
Cozinhe por 45 minutos - quando ferver, mantenha o fogo baixo.
Coe, sem esmagar muito as frutas. Reserve o líquido, deixando amornar.
Dissolva a agar-agar em um pequena quantidade de água e adicione ao líquido morno da panela, mexendo devagar. Leve ao fogo, mexendo sempre e quando começar a ferver, desligue.
Deixe esfriar na temperatura ambiente, não é necessário levar à geladeira para solidificar, como acontece com a gelatina de origem animal.
Posteriormente, guarde em vidros (que devem ser fervidos antes do uso) na geladeira.
Numa fatia de pão feito em casa... que delícia!
A geléia pedia um pão novinho para acompanhá-la; fiz também um pão com recheio de azeitonas pretas e orégano (para aproveitar o gasto de gás em uma fornada).
Durante o cozimento da geléia com a gelatina, cria-se uma espuma na superfície: retirei-a com uma concha e virou um pequeno e suave manjar!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Você conhece essa frutinha?
Minha madastra comprou uma casa com um enorme pátio, com muitas árvores (pitangueira, laranjeira), mas uma delas dá uma fruta que não conseguimos ainda identificar.
Pensei que fosse jambolão (ou jamelão) - é muito parecida... mas o jambolão tem uma única e grande semente e seu suco deixa a língua roxa, é bem escuro - o que não acontece com a frutinha misteriosa.
Ela tem duas ou três sementes no seu interior e o suco é de um tom vermelho-escuro - mas o sabor é ácido, como o do jambolão.
A árvore está cheia, pesada de frutos que estão caindo aos montes - minha madastra mandou um saco enorme delas e preciso fazer alguma coisa - pensei numa geléia,
Vou fazê-la, mesmo não sabendo a denominação da fruta e espero que alguém consiga essa informação, para eu poder colocar um nome na receita... rsssss
Eis algumas fotos da fruta e de suas sementes:
A internet é fabulosa mesmo, acabei de receber a informação que desejava através da Angela, do blog Cozinhar Consciente: o nome da frutinha é cereja-do-mato ou cereja-do-rio-grande (Eugenia involucrata). Tem, originalmente, um nome indígena -Ibárapiroca – vem do tupi-guarani e significa “Fruta da árvore que se descasca”.
É verdade, o tronco dela é muito liso, parece encerado de tão brilhante!
Valeu, Angela! Agora vou lá pra cozinha fazer a geléia e depois posto aqui os resultados!
Tenho que provar uma!
domingo, 25 de outubro de 2009
Dia Mundial do Macarrão
Quem não adora comer uma bela "macarronada", uma deliciosa massa preparada com as várias opções de molho - desde o singelo feito com tomates até os mais sofisticados?
Lembro ainda hoje, dos domingos em que íamos almoçar na casa da minha avó materna, de descendência italiana (Notari), em que ela fazia a massa em casa e eu acompanhava o processo, sentada ao lado da cozinheira, com muita curiosidade.
Porque parece que, às vezes, os melhores momentos da nossa vida estão localizados na infância? rssss
Bem, não é todo mundo que pode dizer isso, sei que muita gente não teve uma infância muito legal, mas a minha deixou boas lembranças (ou esqueci das ruins?) Nossa... filosofia dominical!
A data é lembrada em vários países: Estados Unidos, México, Turquia, Itália, Alemanha, Venezuela e, claro, no Brasil. Essa data, 25 de outubro, foi escolhida por ser o dia da realização do 1º Congresso Mundial de Pasta, em Roma, em 1995.
Para cozinhar uma bela massa, precisamos estar atentos à temperatura da água, o fio de azeite, um pouco de sal e atenção para não deixar passar o ponto de cozimento, para ficar al dente: massa amolecida é detestável!
Como costumo usar o macarrão com farinha integral, ele demora um pouco mais para cozinhar.
Uma curiosidade:
O macarrão é um alimento que precisa ser consumido logo após o cozimento - da panela ao prato. O procedimento de passar o macarrão pela água fria é um quebra-galho para quando você não puder servi-lo imediatamente. Isso é feito porque o macarrão absorve água durante o cozimento e, se não for jogada água fria, o macarrão continuará "cozinhando" com a água absorvida. O resultado será uma massa grudenta e fora do ponto. A água fria interrompe esse processo.
Em homenagem a esse prato tão apreciado por todos, fiz - é, claro! - uma receita de macarrão, MASSA COM TOFU E AZEITONAS PRETAS:
Ingredientes
500 g de macarrão integral
meio bloco de tofu
100 g de azeitonas pretas picadas
azeite de oliva extravirgem
sal marinho
2 dentes de alho picadinho
2 folhinhas de manjerona
1 cc de gengibre em pó
1 cc de curcuma
1 cc de curry
1 cc de orégano
Como fazer
Cozinhar os 500 g de macarrão em água fervente com um fio de óleo e sal marinho.
Enquanto ele cozinha, faça o molho:
Em pouco azeite, refogue o alho, acrescente o tofu picado e polvilhe os temperos (use pouco sal, deixe o sabor dos temperos sobressair).
Refogue por alguns minutos, apenas para o tofu incorporar os temperos.
Por último, acrescente as azeitonas picadas. Uns minutinhos mais e apague o fogo.
Com o macarrão já escorrido e colocado numa travessa, jogue o molho por cima e regue com azeite de oliva.
Buon apetit!
Vó, a tua massa é inesquecível!
Nota: Para quem está acompanhando a "saga da araruta": ontem, sábado, não pude ir à Feira Ecológica pesquisar, porque desabou um violento temporal pela manhã... tive que ir mais tarde comprar verduras orgânicas num restaurante natural perto da minha casa, mas que não tem a variedade de alimentos vendidos na Feira.
Então, a parte final da expedição terá que ser realizada na semana que vem. Até lá!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Em busca da Araruta Verdadeira 2
Hoje resolvi fazer uma expedição ao Mercado Público, onde constatei que, realmente, não existe a verdadeira araruta à venda.
Entrei em todas as bancas que vendem alimentos secos, comercializando a "fécula de mandioca" - mas o interessante é que na embalagem está escrito FÉCULA DE MANDIOCA (ARARUTA), comprovando que, popularmente, a araruta virou um "pó que serve para engrossar".
Achei engraçada a existência de um produto denominado "amido de milho - maizena", utilizando, descaradamente, a marca MAIZENA na embalagem - essa palavra também já foi incorporada popularmente, assim como chamam gillete à lâmina de barbear.
É o que acontece também com o açafrão: o verdadeiro é caríssimo e necessita de milhares de flores para fazer uma pequena quantidade - o açafrão comercializado é o açafrão-da-terra, também denominado curcuma.
Veja aqui.
Falei a alguns lojistas que araruta não era fécula de mandioca, o que os deixou bem surpresos, de olhos arregalados, me olhando com espanto - certamente, não vão retirar os saquinhos das prateleiras e as pessoas vão continuar comprando assim mesmo, já que o que elas querem é o "pó que serve para engrossar".
Visitei até a Loja da Reforma Agrária, que vende alimentos produzidos pela agricultura familiar e também não souberam me informar de algum agricultor que estivesse plantando araruta no RS - igualmente não a vendiam - vi uns biscoitos de araruta na prateleira, mas certamente eram feitos com outro ingrediente...
Conversei com os donos da Macrobiótica Sauer, que concordaram comigo: é muito difícil encontrar araruta.
Saí de lá me certificando de que as pessoas compram fécula de mandioca mas chamam-na de araruta.
Entrei em todas as bancas que vendem alimentos secos, comercializando a "fécula de mandioca" - mas o interessante é que na embalagem está escrito FÉCULA DE MANDIOCA (ARARUTA), comprovando que, popularmente, a araruta virou um "pó que serve para engrossar".
Achei engraçada a existência de um produto denominado "amido de milho - maizena", utilizando, descaradamente, a marca MAIZENA na embalagem - essa palavra também já foi incorporada popularmente, assim como chamam gillete à lâmina de barbear.
É o que acontece também com o açafrão: o verdadeiro é caríssimo e necessita de milhares de flores para fazer uma pequena quantidade - o açafrão comercializado é o açafrão-da-terra, também denominado curcuma.
Veja aqui.
Falei a alguns lojistas que araruta não era fécula de mandioca, o que os deixou bem surpresos, de olhos arregalados, me olhando com espanto - certamente, não vão retirar os saquinhos das prateleiras e as pessoas vão continuar comprando assim mesmo, já que o que elas querem é o "pó que serve para engrossar".
Visitei até a Loja da Reforma Agrária, que vende alimentos produzidos pela agricultura familiar e também não souberam me informar de algum agricultor que estivesse plantando araruta no RS - igualmente não a vendiam - vi uns biscoitos de araruta na prateleira, mas certamente eram feitos com outro ingrediente...
Conversei com os donos da Macrobiótica Sauer, que concordaram comigo: é muito difícil encontrar araruta.
Saí de lá me certificando de que as pessoas compram fécula de mandioca mas chamam-na de araruta.
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