A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!
Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!
Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Omelete sem ovos
Dizem que não é possível fazer uma omelete sem quebrar ovos!
Quando faço a omelete tradicional, com ovos caipiras, daqueles postos por uma galinha que não foi maltratada e ciscou no terreiro (mas atenção, tem que conhecer bem a procedência, não valem aquelas caixinhas do supermercado com o desenho de uma galinha sorridente... compro os meus numa feira ecológica e com certificação), prefiro usar mais claras do que gemas.
Mas, usualmente, faço omeletes sem quebrar ovos, o que pode ser um mistério para alguns (talvez para o autor da primeira frase). Naturalmente, o sabor não fica igual ao de uma omelete feita com ovos, já que esse é o principal ingrediente da receita.
A aparência e a textura ficam semelhantes, mas o sabor é diferente, pode lembrar o legítimo com um pouco de imaginação ou boa vontade... rs
Aqui vão duas receitas que já experimentei; como estou sem câmera para fotografar, ficam sem as devidas imagens, que ajudariam a mostrar o aspecto das omeletes veganas ou sem ovos:
OMELETE SEM OVOS 1
Ingredientes
100 g de tofu
1 CS de amido de milho
4 CS de farinha de trigo
2 CS de azeite de oliva
1/2 xícara de água
1 cc de fermento em pó
1/2 cebola média picada em tiras finas
1/2 cenoura picada em tiras finas
1/2 tomate sem semente picado em cubos pequenos
3 CS de milho verde cozido
salsinha e cebolinha picadas
sal marinho e pimenta a gosto
1 cc de cúrcuma
Como fazer
Coloque no liquidificador o tofu, o amido de milho, a farinha de trigo, uma colher de sopa de azeite de oliva, a cúrcuma e a água. Bata até obter um creme liso. Adicione o fermento em pó e sal a gosto. Bata e reserve.
Em uma frigideira, aqueça a outra colher de azeite de oliva e coloque a cebola com a cenoura, refogando até ficarem crocantes. Acrescente os tomates, tempere com sal e pimenta a gosto e misture bem.
Deixe cozinhar por um minuto e acrescente a salsa e a cebolinha.
Despeje o creme de tofu reservado sobre os vegetais refogados (antes de despejar, bata mais um pouquinho no liquidificador). Espere cozinhar por uns 2 minutos. Vire e deixe dourar do outro lado.
OMELETE SEM OVOS 2
Ingredientes
meia xícara de farinha de trigo
1 cc de sal marinho
1 cc de cúrcuma
1 batata média cozida e bem amassada
1 colher de sobremesa de levedura de cerveja
meia xícara de óleo vegetal ou água
vegetais picados e ervas a gosto
Como fazer
Numa vasilha, mexer a farinha, a cúrcuma, a levedura e o sal, misturando bem.
Juntar o óleo ou água e misturar até ficar com uma consistência idêntica a do ovo. Adicionar a batata amassada e mexer bem.
Aquecer um fio de azeite numa frigideira grande. Refogar os vegetais picados, colocar a mistura, salpicar as ervas e deixa dourar em fogo baixo.
Vire e deixe dourar o outro lado.
Particularmente, acho que essa omelete fica mais similar à "original", porque o sabor do tofu é muito saliente.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Piquenique (ou picnic?)
Acho que as duas grafias estão valendo!
Tem ideia mais simples e gostosa do que juntar uns amigos, escolher um lugar ao ar livre, bonito e agradável, e levar comidinhas práticas e gostosas?
Como o Cozinha Natureba também gosta de História, um pouquinho dela para saber de onde surgiu esse divertimento:
A palavra piquenique tem origem no francês pique-nique, no século XVII. Mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra: passeios ao ar livre, nos quais as pessoas levam alimentos para serem desfrutados por todos. (Então, estava certa: ambas as expressões estão corretas!)
Um convescote ou piquenique é uma atividade de entretenimento que consiste na realização de uma refeição ao ar livre, como um lanche ou almoço.
Geralmente os lugares escolhidos são campos, florestas e relvados, para usufruir do contato com a natureza e a vida selvagem. É uma prática muito difundida na América do Norte, Europa, Oceania e Japão. (Saibam que aqui no Brasil também!)
O piquenique da foto aconteceu no último dia 17 de abril, num sábado quente e ensolarado, num dos parques mais bonitos de Porto Alegre, o Parcão.
Aproveitem os dias de sol para fazer o seu encontro com a natureza!
Bastam toalhas grandes para colocar os alimentos: frutas, bolos, pastéis, pizza, bolinhos, tortas, sorvete (quem não tem uma daquelas sacolas térmicas em casa?), sucos, água mineral, chás, bolachinhas - enfim, o que a imaginação inventar e o calor e o transporte não estragarem!
Se as crianças forem, melhor ainda...
Um dos filmes inesquecíveis na minha memória é o Picnic (aqui deram o horrível título de Férias de Amor), com a famosa cena de dança entre Kim Novak e William Holden, justamente durante um... piquenique!
E para rir, Mr. Bean faz um piquenique ímpar, do jeito que é só dele e de mais ninguém:
terça-feira, 13 de abril de 2010
Alimentação no outono
É o início do YIN. O movimento de expansão (Verão) deu origem ao de contração - começamos a nos voltar para dentro.
É momento de colheita e de transformação. As folhas caem e vão se transformar em adubo, juntamente com os frutos mais maduros e não colhidos.
O SABOR PICANTE, das fermentações da natureza envelhecida, está no ar.
É o momento de privilegiar a RESPIRAÇÃO para evitar males do aparelho respiratório no Inverno.
No OUTONO, são bem-vindos os alimentos refrescantes de SABOR AMARGO em pequena quantidade, os alimentos DOCES, NEUTROS E MORNOS e um pouquinho de alimentos de SABOR SALGADO para equilibrar. Não esqueça dos alimentos de SABOR AZEDO e da ÁGUA: o Outono é seco e, sem umidade, os Pulmões e o Instestino Grosso sofrem.
É época do cozido! Maçã, pera, banana: ficam deliciosas assadas, recheadas com mascavo ou mel e polvilhadas com canela. É tempo de damasco (SABOR ÁCIDO para proteger o Fígado) e outras frutas secas. As frutas naturais são geralmente frias.
A tristeza lesa o pulmão: se você está triste porque o Verão foi embora, sua respiração fica curta e superficial e isso debilita o sistema imunológico e o predispõe a gripes e resfriados. Como uma nova brisa começou a soprar, evite andar sem camisa ou com as costas descobertas (não é mais hora de usar decotes exagerados, aqueles perfeitos para a estação quente).
Se não cuidar-se bem no Outono, poderá ter diarréias e perturbações digestivas no Inverno relacionadas à função de controle das águas exercida pelo Pulmão, além de problemas respiratórios.
ALIMENTOS DE SABOR PICANTE (atuam sobre o Pulmão e o Intestino Grosso) - alguns também têm a natureza DOCE: nabos, azeitonas, erva-doce, gengibre, pimenta, vinho, pistache, alho, cebola, bardana, raiz de lótus, inhame, cenoura, cominho, mostarda, agrião, rúcula.
ALIMENTOS DE MOVIMENTO DESCENDENTE (fazem o Qi mover-se de cima para baixo - para quem ainda não conhece a Medica Tradicional Chinesa, que é a base das informações desse texto, Qi significa Energia) - bons para comer no Outono, aliviam vômitos, soluços , asma e tosse: aipo, alface, amora, banchá, beringela, broto de bambu, bergamota, caqui, carambola, cevada, chá verde, cogumelos, maçãs, morango, gergelim, pepino, pera, pêssego, quiabo, trigo sarraceno.
O USO MODERADO NUTRE.
A FALTA E O EXCESSO AGRIDEM.
Informações pinçadas do livro Comer: Como? Quanto? O quê? - A Sabedoria através da Alimentação na Milenar Medicina Chinesa - Rita Córdova
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Porto Alegre é a capital do refri
Fiquei muito chateada ao ler essa manchete na ZH de hoje, é um título que não gostaria que minha cidade ostentasse! Que feio...
Estudo do Ministério da Saúde mostra que em nenhum outro local pesquisado o consumo da bebida industrializada é tão alto
Por mais inusitado que possa parecer, o refrigerante ameaça roubar do chimarrão o posto de bebida mais consumida pelo morador de Porto Alegre. Uma pesquisa sobre hábitos alimentares e atividade física dos brasileiros feita pelo Ministério da Saúde revela que o percentual de adultos que bebe refrigerante pelo menos cinco dias na semana saltou de 16,6% para 39% em três anos.
Divulgados ontem, dados de todas as capitais brasileiras permitem classificar Porto Alegre como a capital do refri. Em nenhuma outra, a bebida industrializada é tão consumida no país. Em ascensão ano a ano, o refrigerante se aproxima do topo da escala de preferência, embora os dados sobre o chimarrão (não avaliados pelo Ministério da Saúde) não sejam atualizados tão frequentemente. Um dos dados mais recentes sobre a tradicional bebida gaúcha é de 2001. Naquele ano, uma pesquisa da Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontou que 55% dos porto-alegrenses bebem mate em cinco ou mais dias na semana.
Apesar de ser o consumo de refrigerante o ponto mais preocupante da pesquisa, outros hábitos negativos merecem atenção. A quantidade consumida de frutas, legumes e verduras foi reduzida. Sobrou até para o feijão, principal ingrediente da culinária brasileira ao lado do arroz. A cidade aparece na 22ª posição no ranking das capitais onde mais se come feijão (cinco ou mais vezes na semana), com índice de 49%. Em 2006, era de 53,9%.
Porto Alegre ainda é um das capitais onde menos os moradores se exercitam nos períodos de lazer. Apenas 14,6% da população adulta pratica atividade fisica por 30 minutos diários, cinco dias na semana (ou 20 minutos de atividade intensa em pelo menos três dias na semana), o que a deixa na 23ª posição no país.
Por outro lado, há transformações nos hábitos a comemorar: o porto-alegrense está diminuindo o consumo de carne com gordura nos últimos anos. Entre os 26 Estados e o Distrito Federal, a capital gaúcha ocupa a 13ª posição, com 35,5%. Em 2006, o percentual era de 40,4%.
Irei comemorar o dia em que o porto-alegrense abandonar o consumo de carne...
O que dizem os especialistas
Renata Ramos, nutricionista, professora e coordenadora do Projeto Escola de Alimentos da Unisinos
“Esses resultados aparecem porque as pessoas estão comendo cada vez mais fora de casa. Com a vida mais enlouquecida de hoje em dia, as pessoas comem menos frutas. São raríssimos os adultos que têm regras para comer frutas, ou seja, que levam uma fruta para comer no ônibus ou no meio da tarde. A vida contemporânea não elege como prioridade a alimentação. Isso estimula o consumo de alimentos com mais gordura e mais açúcar. Sobre o aumento do consumo de refrigerantes, acho que no Rio Grande do Sul não se tem o costume de beber sucos. Nesse ritmo, Porto Alegre pode se transformar na capital mais gorda do Brasil. Refrigerante significa obesidade.”
Ivaldo Gehlen, sociólogo e professor do Departamento de Sociologia da UFRGS
“O que se percebe no Brasil sobre os hábitos alimentares se repete em outros locais do mundo. Com a melhoria da renda e do acesso à informação, há uma tendência das pessoas comerem alimentos modificados ou prontos. Tem a ver com praticidade. As pessoas acabam abandonando uma tradição, como cozinhar feijão, para adotar hábitos modernos. É uma tendência de recusa do que a gente era para a modernização. Faz parte da globalização. ”
Giuseppe Repetto, endocrinologista, chefe do Serviço de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da PUCRS e chefe clínico do Centro de Obesidade Mórbida da PUCRS
“Os maus hábitos de alimentação e a falta de atividade física têm como consequência o aumento das doenças crônicas degenerativas, como câncer, hipertensão arterial, infarto do miocárdio e AVC (acidente vascular cerebral). Trocar a água pelo refrigerante talvez seja reflexo da força da propaganda, que o apresenta como refrescante, gelado e bonito. Antigamente, as cantinas dos colégios tinham o refrigerante excepcionalmente ao lado de sonhos e empadas. Não tinha a quantidade de acessórios calóricos como os de hoje. À medida que vamos nos diferenciando economicamente, temos mais condições de comprar porcaria. Muito do que é difundido de hábito alimentar hoje vem da mídia e não de orientação dietética adequada.”
terça-feira, 6 de abril de 2010
Falar sobre agrotóxicos nunca é demais!
Principalmente para os vegetarianos, que consomem muitas verduras, frutas, legumes, sementes, enfim as plantas que são tratadas, pela agricultura convencional ou agronegócio, ainda com agrotóxicos, apesar de todos os alertas divulgados sobre o mal que fazem ao nosso organismo.
A Revista dos Vegetarianos de março 2010 trouxe um artigo bem completo sobre agrotóxicos, do qual vou reproduzir aqui alguns trechos (em itálico):
Os problemas de saúde iniciam com os agricultores expostos aos defensivos agrícolas por longos períodos: A principal via de acesso no corpo humano é pela respiração, no caso dos agricultores que estão em contato direto com essas susbtâncias. Eles respiram as partículas dos agrotóxicos que chegam à porção mais interna do pulmão, uma região muito próxima à circulação sanguínea. Essas partículas então começam a circular pelo organismo através do sangue e podem afetar partes sensíveis a essas substâncias tóxicas. Um tipo de agrotóxico é mais danoso para o rim, o outro ao sistema nervoso e assim por diante. (...) Os primeiros sintomas de uma intoxicação apontados pelos médicos podem ser prurido intenso, rubor facial, irritação das mucosas faciais, taquicardia, enjoo e náusea. (...) "O agricultor não sente de imediato os efeitos na saúde. Mas as evidências apontam para casos de câncer, principalmente no estômago, no esôfago e no pulmão, alterações hormonais e risco maior de distúrbios neurológicos, em especial a depressão, que pode evoluir para o suicídio. Aliás, estudos já comprovaram que a taxa de suicídio é maior entre os agricultores do que entre a população em geral", revela o professor do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Armando Mayer, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Sempre que leio sobre essa questão dos riscos que os agricultores correm ao trabalhar intensivamente com agrotóxicos, lembro da morte do cantor sertanejo Leandro, que fazia dupla com seu irmão Leonardo e que eram, antes da fama, plantadores de tomate (uma das plantas que mais contém agrotóxicos). Foi vitimado por um câncer devastador no pulmão, para o qual não adiantou tratamento nenhum nem aqueles onerosos feitos nas terras do Tio Sam. Essa é a história de uma pessoa famosa, mas e quanto às centenas de agricultores que vivem no anonimato? (Para quem estiver pensando em me perguntar sobre o Leandro, porque ele não morreu de câncer também, só posso responder que cada organismo reage de forma diferente à toxicidade e sabe-se lá como é o estado de saúde dele...).
Essas substâncias podem contaminar, inclusive, o leite materno: A nutricionista Thaisa Navolar, mestranda em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina, revela que uma pesquisa de 1998 constatou a contaminação de agricultores na cidade de Cuiabá (MT). "Foram analisadas 32 amostras de leite materno e observou-se que 100% das mesmas estavam contaminadas com resíduos de agrotóxicos. E em 65,6% das amostras foi encontrado um tipo de agrotóxico conhecido como DDT, que já tinha sido proibido no Brasil em 1995."
Além da falta de informação sobre como utilizar e os danos causados pelos agrotóxicos, há pouca precaução no campo. Devido ao clima tropical, muitos se recusam a usar as vestimentas de proteção, que inclui óculos, luvas e botas, para manusear esses defensivos (é o que observamos na foto que ilustra o tópico). "Eles reclamam que as vestimentas esquentam demais. E, de fato, elas não são apropiadas para o nosso clima. Por isso, há resistência ao uso", conta a agrônoma Marina Tomioka.
Para quem coloca a saúde em primeiro lugar, o melhor seria ficar longe dos alimentos convencionais e optar pelos orgânicos: Quem estuda o assunto confirma: os orgânicos são mais nutritivos do que os alimentos cultivados com agrotóxicos. Pesquisadora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Alimentação, da Universidade da Califórnia, Alyson Mitchel afirma que milho cultivado sem agrotóxico contém 58% a mais de componentes polifenóicos que ajudam a proteger o coração. Suas pesquisas também apontam para os melhores níveis dos polifenóis em tomate, morango, amora orgânica - cerca de 20% a mais do que os convencionais. (...) Enquanto a ciência não confirma nem desmente os prejuízos causados pelos agrotóxicos na saúde dos consumidores, os especialistas avisam: lave bem o que for comer com água corrente, inclusive os orgânicos. Porque mesmo que a boa higienização não elimine totalmente os resíduos sintéticos, no mínimo, ela garante a eliminação de bactérias que podem estar presentes nos alimentos. (...) Para o professor Armando Meyer e a agrônoma Marina Tomioka, o melhor é lavar os alimentos com água corrente e deixá-los de molho em uma mistura de água com vinagre (duas colheres de sopa de vinagre para um litro de água) por aproximadamente 15 minutos e, em seguida, enxaguar novamente. "Se a pessoa não for consumir imediatamente, sugiro que deixe secar naturalmente em cima de um papel-toalha para então guardar em um pote bem fechado na geladeira", acrescenta a agrônoma.
Na opinião da nutricionista Thaisa Navolar, no entanto, a receita com água e vinagre não garante a eliminação dos agrotóxicos: "Deixar de molho no limão, no vinagre ou em hipoclorito não reduz a quantidade dos contaminantes químicos dos alimentos, evita apenas os contaminantes biológicos, como parasitos e micro-organismos". Ela não vê outra solução senão o consumo de orgânicos: "Priorize esses alimentos mas se não for possível adquiri-los, evite o consumo da casca dos alimentos convencionais, pois boa parte dos contaminantes químicos está concentrada nesta região."
Mais sobre o tema no blog:
O agrotóxico é criminoso
Alimentos orgânicos
Higienização dos alimentos
Como diminuir a ingestão de agrotóxicos
O assunto continua em outro tópico, pois ainda há muita informação na matéria, além de um artigo publicado na Folha de SP, mostrando que fiscalizações em empresas produtoras de agrotóxicos apontaram uso de substâncias proibidas e mudanças de fórmulas sem autorização: trabalhadores rurais são os mais vulneráveis a problemas com agrotóxicos, mas consumidor final também pode ser afetado.
sábado, 3 de abril de 2010
Páscoa - renovação 2!
Zero Hora, um dos jornais aqui de Porto Alegre, realizou um concurso onde podiam participar estudantes até 12 anos - a ideia era completar a história "Mistério no Domingo de Páscoa", iniciada pelo jornalista e escritor Carlos Urbim e a ser finalizada por 6 crianças.
Minha filhota foi uma das escolhidas e fiquei contente, é claro! Foi o meu presente de Páscoa... Gostei, principalmente, porque ela colocou no texto a sua indignação com a possibilidade de fazermos uma receita usando coelho como um dos ingredientes! Ninguém pensa em fazer um prato desses nessa época - que horror, matar um Coelho no domingo de Páscoa! - mas nos outros dias do ano, é um prato comum (assado, frito, cozido, com molho de laranja, legumes, vinho tinto...).
Coelho só deixa de ser comida quando vira entregador de ovos de chocolate.
Aí vai a historinha completa - quem quiser ver os outros finais, clique aqui.
MISTÉRIO NO DOMINGO DE PÁSCOA
CARLOS URBIM - Jornalista e escritor
Todos acordam, pulam da cama, saem correndo para ver o que o Coelho deixa de presente. Passa um monte de coisas pela cabeça de qualquer um. Há pegadas no chão? Algum bilhete ou charada para decifrar até descobrir onde ele escondeu os chocolates desta vez? A que horas passou por aqui?
Mas bah, este ano o Coelho ainda não apareceu. Pelo menos, até agora. O que terá acontecido? Colapso total: nenhum presente de Páscoa! Sequestro relâmpago? Abdução por ET? Sabotagem? Greve geral? Virou avatar?
Mistério na manhã do Domingo de Páscoa. Todo mundo atrás do Coelho. Antônio, apavorado, louco por um ovo de chocolate, manda torpedos para os amigos: “Galera, vamos encontrar o Coelho!”
QUE HORROR! COELHO AO MOLHO BRANCO
ÍSIS FALCÃO - 10 anos - 5ª série
Marcaram um encontro na pracinha do bairro. Joana trouxe o laptop e começaram uma pesquisa acelerada no Google. Encontraram coisas horríveis, como uma receita de Coelho ao molho branco.
Até que uma notinha chamou a atenção de todos: Coelhinha pedia, com urgência, a presença do Coelho da Páscoa na sua toca!
Antônio, que era um hacker habilidoso, logo rastreou o endereço e todos correram para lá. Quem abriu a porta para eles? O Coelho, feliz da vida! Na cama cor-de-rosa, a dona da casa descansava, rodeada por muitos coelhinhos fofos, recém-nascidos.
– Pois é, quando soube que ia ser papai, larguei os chocolates pelo caminho e vim correndo assistir ao nascimento dos filhotes!
A turma festejou com gritos e abraços e teve de ajudar o Coelho a cumprir sua tarefa de distribuir os chocolates. Como? Bom, aí já é outra história...
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