A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

domingo, 22 de outubro de 2017

Cristal e o suco verde





















Cristal, filha da Huaína Oliveira, cresceu tomando suco verde, como podemos observar nas imagens - ela, bem pequena e um pouquinho maior, bebendo com prazer o seu copo de suco.

Segue um comentário da Huaína sobre os hábitos alimentares da família e da filhota:

"Não consumimos leite de vaca. Ela mamou no peito até 2 anos e 6 meses. A salada preferida dela é broto de alfafa com pepino e semente de girassol tostada, temperada com limão e shoyou.
Nunca comeu carne vermelha ou porco (igual a mim). Frango também não come, mas de vez em quando come peixe fora de casa.
Podemos dizer que somos "ovo-vegetarianos", porque é assim 95% do tempo.
Cuido bastante da alimentação dela, sem radicalismos, pois se vai numa festa, ela acaba comendo o que as outras crianças comem ...
Nunca tomou antibiótico, e fica poucas vezes doente, somente com leves resfriados, mais no inverno.
O mais importante pra mim é a rotina ser saudável, o dia a dia."


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Bolinhas de aipim

















Receita facílima de fazer, cruelty free. Podemos usar outros tubérculos, como batata inglesa e batata doce, mandioquinha, inhame, cará, o segredo é não cozinhá-los demais para não ter que adicionar farinha às bolinhas.

Cozinhar 1 quilo de aipim com sal, não deixar macio demais, que fique numa consistência firme. Faça isso na véspera e reserve. Já prepare também o gel de linhaça, colocando as sementes de molho, ele irá substituir os ovos para fornecer a liga.

Coloque o aipim no processador até produzir uma massa homogênea. Passe para uma vasilha grande, use seus temperos favoritos (coloquei orégano, salsa picadinha e cúrcuma, para dar o tom amarelado) e junte aproximadamente 3 CS do gel de linhaça, misturando bem. Adicione leite vegetal (usei o de arroz) aos poucos, para encorpar mais a massa. Se desejar, adicione também "queijo vegano" ralado. A massa não pode ficar muito mole, isso acontecerá se cozinhar demais os tubérculos ou se exagerar na quantidade do líquido.

Passe azeite de oliva nas mãos e vá fazendo as bolinhas, colocando-as numa forma grande, forno pré-aquecido a 200º, retire quando ficarem douradas. Servem para um lanche, como aperitivo ou pra comer assistindo a um filme de suspense, que foi o que fiz! :)

sábado, 23 de setembro de 2017

Hoje tem pastel assado!











É sábado, chove lá fora, estamos sob as influências de um alinhamento planetário raríssimo, nada melhor do que ir pra cozinha fazer pastéis naturebas assados e com recheios vegetarianos, né?
Ficaram deliciosos, sem falsa modéstia! :)

Os recheios, cada um faz a seu gosto - legumes, cogumelos, tofu, as mais diversas combinações podem surgir, dependendo da criatividade e das preferências dos cozinheiros.

A receita da massa é essa (a quantidade dos ingredientes permite fazer 20 pastéis, aproximadamente, de tamanho médio):

2 CS de açúcar cristal
2 cc de sal
1 pacotinho de fermento biológico seco
uma xícara (250 ml) de água morna

Colocar os ingredientes secos em uma vasilha grande e juntar a água, mexendo delicadamente até desmanchar bem o fermento.

4 xícaras de farinha de trigo (duas delas da integral, duas da branca, preferencialmente orgânicas)
2 CS de óleo (usei azeite de oliva, pode ser necessário adicionar um pouco mais, se verificar que a massa ficou seca)

Vá adicionando estes dois últimos ingredientes ao preparo com o fermento, misturando tudo, colocando a mão na massa e sovando até que ela fique homogênea e macia.
Ponha em vasilha coberta com um pano de algodão e deixe descansar 30 minutos, ou mais se necessário, a massa tem que dobrar de volume. Enquanto ela cresce, pode-se preparar os recheios.

Massa crescida, dê mais uma leve sovada e vá tirando bolotas dela, abrindo com o rolo, colocando o recheio e fechando bem o pastel, para que não escorra o recheio para fora.
Já com o forno pré-aquecido, a 200º (médio), coloque os pastéis em forma untada (passe uma leve camada de azeite na superfície deles para dourá-los) e asse por 30 minutos (um pouco mais, um pouco menos, a experiência já me ensinou que cada forno é ímpar, então cada cozinheira conhece bem o seu e percebe quando o alimento está no ponto).

Simples, não? :)

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Hambúrguer Toscano de Feijão-Branco

















Genteeeee, faz um ano que não escrevo aqui!
É que acabei me dedicando mais à página no Facebook, que tem o mesmo nome do blog.
Mas retorno em "alto estilo", com uma receita deliciosa, com ingredientes baratos e fácil de ser feita.
Bom estar com vocês depois desse tempo todo!

Peguei essa receita do livro Veggie Burgers Para Todo Mundo, de Lukas Volger, editota Alaúde.
Vou reproduzi-la aqui, mas com as modificações que sempre acabo fazendo nas receitas alheias, porque não utilizo algum dos ingredientes ou porque ao fazê-las encontro um jeito que considero melhor para obter o resultado final.
Consegui fazer 6 hambúrgueres, dois além do indicado na receita, possivelmente porque a xícara que usei como medida não era padrão.
As modificações e comentários estão entre parênteses.

Ingredientes

1 cebola sem casca (média)
4 CS de azeite de oliva, mais 1/2 cc (usei bem mais, fui adicionando conforme notei a necessidade)
1 cabeça de alho (usei meia)
1 1/2 de feijão-branco cozido
1 ovo (usei uma CS de gel de linhaça)
3 folhas de sálvia fresca picadas (só tinha a seca em casa, usei uma colher de chá bem cheia)
1/2 xícara de azeitonas pretas sem caroços em fatias
suco de limão-siciliano a gosto (não tinha o siciliano, usei o limão-cravo, que amo!)
1/2 xícara de farinha de rosca e mais se necessário (foi necessário bem mais! celíacos podem usar outra farinha com a qual já tenham intimidade)
sal a gosto
pimenta-do-reino moída na hora

O passo-a-passo a seguir mostra como fiz e o que observei. Isso inclui ter alterado alguns ingredientes, usado os que tinha à mão, além das diferenças de utensílios e de forno e fogão que sempre existem.

Os primeiros passos são caramelizar a cebola e assar o alho, ações que podem ser feitas com antecedência. Não gosto nem costumo usar alho e cebola no mesmo preparo, mas resolvi experimentar.
A cebola é fatiada bem fina, colocada em frigideira com o azeite de oliva e não deve dourar, mas caramelizar, por isso deve ser mexida constantemente com atenção.
O alho vai para o forno médio com a casca, leva uma média de 20 minutos para ficar macio.
Espere ambos esfriarem antes de ser utilizados na preparação.

Terceiro passo: bater no processador 1/2 xícara do feijão com metade do alho e da cebola, o gel de linhaça e metade da sálvia, até conseguir um purê.

Quarto passo: picar grosseiramente a cebola e o alho restantes e colocar em uma tigela. juntar a xícara restante do feijão e amassar também grosseiramente (amo esse termo na culinária!). Acrescentar o purê, a sálvia restante, as azeitonas e o suco do limão.

Quinto passo: misturar a farinha de rosca até a massa desgrudar da tigela, deve ficar úmida. Temperar com o sal e a pimenta-do-reino. Esse é um passo importante porque a consistência ideal dessa massa é que vai permitir um hambúrguer firme. Fui adicionando a farinha até conseguir pegar uma porção e modelar facilmente o dito nas mãos. Não devem ficar muito finos, mas rechonchudos.

Sexto passo: esse também é muito importante porque o autor passa uma dica que considerei excelente, para que o hambúrguer fique crocante por fora e cozido por dentro. Primeiro fritar os hambúrgueres em pouco azeite, rapidamente, para que fiquem tostados na parte exterior, ambos os lados. Aí colocar num refratário e levar ao forno médio para assar a parte interior, uns 10 minutos.

Ele coloca o tempo total de preparo em uma hora, levei mais.
Geralmente, na primeira tentativa gastamos mais tempo, depois quando já se torna uma receita manjada, nossa agilidade aumenta.

Ficaram deliciosos, comi com uma salada de folhas. Pena que não tinha rúcula na despensa, seria a folha ideal, usei dente-de-leão. Mas na próxima, ela vai estar na salada, com certeza!