A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Testando o Caseirito 2


Pode parecer que o assunto "macarrão instantâneo" está prolongando-se demais, mas penso que enquanto há dúvidas para serem esclarecidas, pesquisa-se!

Atualizando quem não está acompanhando o assunto (leiam, inclusive, os comentários, pois têm informações importantes):

A tentação dos macarrões instantâneos

Caseirito - Macarrão instantâneo da Mãe Terra

Testando o Caseirito

Para saber mais a respeito de um dos componentes do tempero, o "extrato de levedura", que foi criticado em um artigo do Natural News, enviei outro e-mail à Mãe Terra:

Agradecida pelas informações, mas fazendo uma leitura mais detalhada dos ingredientes do tempero, percebi a presença de "extrato de levedura".
Pesquisando, descobri que esse componente é similar ao glutamato monossódico, conforme o seguinte artigo:
http://www.naturalnews.com/020426_food_foods_MSG.html

Grata por mais explicações e/ou posicionamento da empresa a respeito.

Hoje, recebi a resposta:

Prezada Vera,

Gostaríamos muito de agradecer o seu contato com a Mãe Terra.

Nós da Mãe Terra temos o prazer e nos sentimos na obrigação de esclarecer as dúvidas de nossos consumidores e lhes trazer cada vez informações relevantes para uma alimentação e qualidade de vida saudáveis e balanceadas.

Quanto ao seu questionamento gostaríamos de esclarecer que o extrato de levedura utilizado em nossos produtos é seguramente um produto natural e muito utilizado em diversos países principalmente no mercado europeu, países tidos como bastante severos e criteriosos quanto aos itens naturais.

É importante salientar que o extrato de levedura não é um substituto do MSG (glutamato monossodico) e sim uma alternativa natural aos realçadores de sabor considerados não naturais.

Para esclarecer melhor, o extrato de levedura é feito a partir da fermentação do melaço da cana de açúcar e para sua obtenção é feita uma autólise (separação de parede celular e citoplasma) e isso se dá por um processo natural. Já o MSG também é oriundo da fermentação da cana de açúcar, porém sua obtenção é feita através de um processo chamado hidrólise (processo não natural e que utiliza ácido para a reação).

É importante salientar que o ácido glutâmico citado no artigo e tido como a razão pela qual o extrato de levedura e o glutamato monossodico são citados como produtos equivalentes é uma substância naturalmente presente em diversos alimentos como tomates, peixes e queijos, dessa forma a sua presença não caracteriza o produto como não natural.

Artigos publicados em revistas cientificas confiáveis como o Journal of Food Science mostram que as leveduras são ingredientes naturais aprovado pela Food E.U and Drug Administration e que o ácido glutâmico presente nesses produtos não são prejudiciais à saúde.

Esperamos ter esclarecido suas dúvidas e estamos a disposição para quaisquer outros questionamentos.

Sempre que tiver alguma dúvida ou sugestão, não hesite em entrar em contato conosco.

Um abraço da equipe Mãe Terra.


Algumas colocações da resposta ainda não me satisfizeram, vou continuar pesquisando, mas usando outras fontes, para ser imparcial.
Uma delas encontra-se no trecho "É importante salientar que o ácido glutâmico citado no artigo e tido como a razão pela qual o extrato de levedura e o glutamato monossodico são citados como produtos equivalentes é uma substância naturalmente presente em diversos alimentos como tomates, peixes e queijos, dessa forma a sua presença não caracteriza o produto como não natural."
Não considero isso como um argumento, já que o glutamato naturalmente presente nos alimentos e o glutamato derivado (obtido pela fermentação) não são idênticos, podem ser digeridos ou absorvidos pelo organismo de forma diferente.

Também estou traduzindo o artigo para que mais pessoas tenham acesso ao texto.

É interessante que todos os leitores possam compreender o alcance desse questionamento, que não se restringe apenas em saber se a levedura X "é natural ou não", mas vai mais além: trata-se de saber realmente o que os produtos querem dizer com a palavra NATURAL estampada em seus rótulos e, principalmente, da maquiagem que certos ingredientes estão sofrendo para escapar da condenação que sofreram, como a GORDURA VEGETAL HIDROGENADA, que está sumindo dos rótulos mas não dos produtos (toda gordura vegetal no mercado é hidrogenada. Quando lemos "gordura vegetal", ela é parcialmente hidrogenada; quando lemos GVH, é totalmente hidrogenada).


Concluindo a análise:

Recebi um comentário valioso da buxi, confirmando que extrato de levedura = glutamato monossódico, mesmo sendo obtidos por processos diferentes.
Leiam nos comentários deste post e acessem o excelente blog dela, além dos links recomendados; assistam ao video.

Também enviei um e-mail ao dr. Alexandre Feldmann, especialista na cura da enxaqueca e autor do livro "Só tem enxaqueca quem quer", que respondeu o seguinte:

Vera,

O problema com o glutamato monossódico é justamente o ácido glutâmico livre.

A autólise nada mais é que a auto-digestão (auto-destruição) da membrana celular das leveduras por suas próprias enzimas.


A autólise se dá graças à exposição das leveduras ao sal comum, matando as leveduras e provocando a liberação das enzimas contidas em seus lisossomos.

A autólise das leveduras gera uma grande concentração de ácido glutâmico livre. E é claro que a autólise também libera boa quantidade de sódio. Aqui estão todos os componentes do glutamato monossódico.

Hoje em dia, com a conscientização e rejeição cada vez maior da população com relação ao glutamato monossódico, muitas empresas alimentícias preferem não citá-lo nominalmente na lista de ingredientes de seus produtos. A saída é o "extrato de levedura" ou "levedura autolisada", pois muitos consumidores ainda não estão informados da conexão direta entre extrato de levedura e glutamato monossódico. Qualquer alimento que contenha níveis significativos de ácido glutâmico livre pode causar as mesmas reações adversas que o glutamato monossódico.

Equipe Site Enxaqueca (equipe@enxaqueca.com.br)


Isso tudo demonstra que temos que ficar cada vez mais alertas com o que consumimos e que NATURAL tornou-se uma palavra destituída de sentido - temos que pesquisar exaustivamente para não sermos enganados e, mesmo assim, muitas vezes somos iludidos!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pão dos Essênios e o desidratador

Há um ano atrás, falei aqui sobre o Pão Essênio e de como ele aproveita a energia solar para a sua produção - como o verão se aproxima e dias de calor tórrido são esperados, estou me preparando para fazer o pão com a luz do Sol, já que só experimentei fazê-lo em forno a gás, com o calor mínimo emitido.

Para fazer um desidratador caseiro:

Essa dica de um desidratador caseiro (feito com caixa de papelão) é dada pela Marly Winckler, que preside a Sociedade Vegetariana Brasileira, em um artigo :

"Você deve forrar, utilizando cola ou fita adesiva, com papel alumínio ou laminado, o interior de uma caixa de papelão cuja medida seja no máximo 50cm. de largura por 20cm. de altura.
Após forrada você deve abrir uma janela em cada lado, cortando com um estilete, formando quatro janelas que devem medir no máximo 25cm. de largura por 7cm. de altura que serão cobertas com uma telinha para a circulação do ar. Não esqueça de utilizar bem a cola ou fita adesiva para que o papel laminado não solte, principalmente nas bordas.
Tudo ok, agora vamos construir a tampa apenas com um vidro cuja medida cubra a caixa. Caso você tenha um vidro menor, não há problema, cubra o excedente com a mesma tela que utilizou para as janelas laterais.
A tampa de seu forno deve ser presa com fita adesiva em apenas um lado para que abra e feche com facilidade.

Está pronto o seu desidratador caseiro.

Segundo dica da própria criadora do desidratador, para fazer o pão essênio basta deixá-lo exposto ao sol o dia inteiro dentro da caixa e pronto."

E aqui um video, explicando os passos da construção do desidratador:



Assim que as chuvas passarem (temos tido temporais diariamente aqui no Sul) e o tempo firmar, com o astro-Rei brilhando único e poderoso no céu, vou fazer meu primeiro pão essênio original, ou seja, como esse povo maravilhoso fazia!

Nota: Fiquei pensando sobre o papel alumínio, já que dizem que ele faz mal à saúde. Mas também li que deve-se usar esse papel com a parte sem luminosidade em contato com os alimentos, que aí não seria prejudicial. Pensando ainda a respeito...

sábado, 21 de novembro de 2009

É primavera... chove chuva!


cute kawaii

Bem que eu queria estar naquele balanço, sob o sol e os vento suaves da primavera... mas não pára de chover canivetes! Nem piquenique dá para fazer...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Testando o Caseirito

Ísis e eu decidimos testar o macarrãozinho da Mãe Terra, assim que o descobrimos numa loja de produtos naturais.
Como dito anteriormente, mesmo não sendo frito, feito com farinha de trigo integral e com tempero com menos sódio e sem GM, é uma opção para ser consumida ocasionalmente (até pelo preço, que é bem salgado...).
Escolhemos o Caseirito Funghi para o teste.





Esse é o conteúdo, que vem acondicionado numa bandejinha de plástico, com 70 g de massa e 7 g de tempero.

Colocamos dois copos de água para ferver (200 ml).
Após a fervura da água, a massa cozinhou nela por, exatamente, 5 minutos (que é o tempo indicado no rótulo) - ficou al dente.

Na hora de adicionar o molho, coloquei apenas meio pacotinho, porque não gosto de pratos com muito sal e excessivamente temperados - mesmo o tempero sendo "natural", a indústria alimentícia tem a tendência de exagerar na elaboração dos sabores e cheiros, até porque o paladar do consumidor já está condicionado a esses "exageros" (a meu ver, "estragado"...).
Ficou perfeito - usei a outra metade do tempero numa porção de massa comum que preparei para mim - logo, um pacotinho de tempero dá para preparar duas porções com muito sabor!




Ingredientes do macarrão:
farinha de trigo integral (66%)
farinha de trigo especial enriquecida com ferro e ácido fólico

Ingredientes do tempero (pó):
açúcar mascavo
sal moído
extrato de levedura
cogumelo em pó
alho em pó
aroma natural de cogumelo
cebola em pó
mandioquinha em pó
cogumelo em pedaços
cebolinha
antiumectante dióxido de silício

(pena que não tem um pouquinho de pó de pirilimpimpim... rsssss)

Duas sugestões à Mãe Terra que talvez possam baratear o produto:

Eliminar aquela bandejinha de plástico e colocar o produto apenas no saquinho - é mais plástico para ficar circulando no nosso ambiente, nem todo mundo coloca no lixo reciclável ou reaproveita - mas já achei uma utilidade para a minha, virou na hora um porta-treco:



Também pensei numa vasilha para colocar a comida ou a água da gatinha...

A outra sugestão seria diminuir a quantidade de tempero - a metade dá para temperar muito bem os 70 g de massinha. Seria menos sódio ainda no organismo do consumidor...

E voltando a dizer: estou divulgando aqui esse produto como uma opção ocasional, dá para fazer um molho maravilhoso de funghi, aliás, vou lá revirar meu baú de receitas e postar alguma aqui, mais tarde!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A solução para a fome mundial


O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida no mundo.

Cerca de 35% de toda a produção agrícola vão para o lixo. Isso significa que mais de 10 milhões de toneladas de alimentos poderiam estar na mesa dos 54 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza. Segundo dados do Serviço Social do Comércio (Sesc), R$ 12 bilhões em alimentos são jogados fora diariamente, uma quantidade suficiente para garantir café da manhã, almoço e jantar para 39 milhões de pessoas.


(...) “Se o Brasil reduzisse as perdas, poderia oferecer mais produtos para o mercado interno, barateando os preços, e também exportar mais, sem a necessidade de investimentos adicionais na abertura de novas fronteiras agrícolas’, argumenta Gomes. Ele afirma que o índice de perdas é maior do que se consegue calcular, basta observar a quantidade de lixo orgânico gerado nas centrais de abastecimento das grandes capitais.

(...) Outro problema apontado pelo pesquisador é a falta de informação dos consumidores. Não se trata apenas de saber aproveitar melhor os produtos na hora de cozinhar, mas sim da necessidade de cuidados também no momento da compra. “É preciso educar o consumidor. Se na hora de escolher o quiabo, você quebra a ponta, ninguém mais vai querer esse produto. Se, ao escolher o tomate, o cliente amassa o vegetal, é mais uma perda’, exemplifica Gomes.

Texto na íntegra:
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=27413

Mais uma demonstração de que não é plantando e criando maior variedade de ALIMENTOS TRANSGÊNICOS que será encontrada a solução para a fome no mundo (um dos principais argumentos usados pelos defensores da transgenia nos alimentos)!

Caseirito - Macarrão Instantâneo da Mãe Terra

No post anterior sobre MACARRÃO INSTANTÂNEO, relatei ter enviado um e-mail à Mãe Terra, perguntando a respeito do macarrão instantâneo produzido pela empresa - o Caseirito - que informavam ser um produto diferenciado.

Eis a resposta:

Prezada Vera,

Gostaríamos muito de agradecer o seu contato com a Mãe Terra.

Acreditamos que é por meio deste canal direto que podemos sempre aperfeiçoar nossos produtos e persistir na nossa missão de desenvolver alimentos que realmente façam bem para as pessoas.

A grande inovação do macarrão instantâneo desenvolvido pela Mãe Terra esta no fato do produto não ser frito, ter baixo teores de sódio em comparação aos concorrentes e não utilizar glutamato monossódico, um realçador de sabor artificial que trás grandes prejuízos à saúde. Isso garante ao produto baixos teores de gordura e uma porcentagem de sódio em relação ao consumo diário bem inferior aos tradicionais do mercado.

Ao desenvolvermos o produto optamos por não utilizar o processo de fritura no pré cozimento da massa e sim uma massa bastante fina que cozinha rapidamente e garante o preparo rápido do produto.

Temos três sabores disponíveis no mercado: legumes, italiano e funghi. Para esses sabores utilizamos ingredientes totalmente naturais como legumes desidratados tipo cenoura, espinafre, beterraba, temperos como orégano, manjericão, cebola e alho moídos e outros ingredientes como funghi e tomate em pó.

Agradecemos a preferência do produto em seu site, pois assim como você acreditamos na superioridade nutricional do produto e sempre trabalhamos para desenvolver produtos com esse perfil.

Sempre que tiver alguma dúvida ou sugestão, não hesite em entrar em contato conosco.

Um abraço da equipe Mãe Terra.



Sendo assim, recomendo o uso, ocasionalmente, já que preferimos, sempre que possível, uma comidinha feita em casa - esse é o espírito do blog!

domingo, 8 de novembro de 2009

Feira do Livro na Praça da Alfândega - com pipoca!


Passamos o domingo na Feira do Livro - olhei muito e comprei pouco - até queria comprar mais livros, mas o preço (mesmo com os 20% de desconto) torna o prazer proibitivo.

Mas valeu olhar, folhear, ficar a par das novidades, rever os clássicos, tomar sol, ver gente estranha, encontrar conhecidos, comer pipoca salgada com orégano (encontrei um pipoqueiro muito sofisticado, que oferecia uma grande variedade de temperos para colocar no saquinho das pipocas; queijo ralado, orégano, pimenta, canela em pó, coco ralado...) - pena que todos eles tenham a mão pesada para medir o sal, mas isso é culpa do povo, que gosta de comer pipoca bem salgada!



Assistimos a um quarteto constituído só por instrumentos de sopro - Barlavento, Quarteto de Saxofones - tocando jazz, blues, chorinho, milonga e até o tema musical do desenho do Pernalonga (muito ecléticos...)!



E fiquei feliz em saber que a Área Infantil da Feira tem sido a mais movimentada e a que mais está vendendo - é isso, crianças, vamos ler e muito!

Ganhando autógrafo da Léia Cassol, autora gaúcha.

E para finalizar, encontrei minha poeta brasileira preferida, a Cora Coralina, com seu nome imortalizado entre tantos outros da nossa literatura e caprichei na foto:

"Versos... não. Poesia... não. Um modo diferente de contar velhas histórias."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Feng Shui na cozinha 5


Contribuição da minha filhota Ísis

Vamos estender um pouquinho a avaliação segundo o Feng Shui do nosso ambiente - da cozinha passamos à sala de jantar (ou como nessa bela combinação de cozinha e sala da gravura) - importante local da casa, onde consumimos nosso alimento diário ou onde promovemos encontros festivos reunindo convidados para um jantar ou almoço.
Hoje, com a pressa com que levamos a vida, acabamos muitas vezes comendo na cozinha mesmo e perdemos a oportunidade de fazer uma refeição calma, junto às pessoas que amamos, na sala destinada a esse ato.
Mas se pudermos, ao menos algumas vezes, realizar as refeições dessa forma, será muito benéfico à nossa saúde física, mental e emocional.


Mesas e Cadeiras

Você gostaria de jantar no céu ou na terra?
Uma mesa de jantar redonda significa o céu - e facilita a partilha do alimento e a conversa - enquanto a associação com a terra de uma mesa quadrada faz desta uma forma menos inspiradora.
A mesa deve ocupar o centro da sala, contando com a boa iluminação e ventilação para que seja assegurado o fluxo do ch'i (energia).
As cadeiras devem ser em número de quatro, de seis ou de oito. Números pares representam sorte, enquanto um número ímpar implica solidão. Cadeiras vazias podem fazer você sentir falta de amigos ou parentes. Por isso, retire todas as cadeiras não ocupadas. Ponha as cadeiras de modo tal que ninguém fique sentado de costas para a porta ou de frente para um canto ou parede fechados.

Luz

Tal como no caso da cozinha, é desejável ter na sala de jantar o máximo de luz natural que o ritmo de sol sazonal permite (viram que luz maravilhosa a da gravura? raios brilhantes de sol atravessando as vidraças...).
Uma parede com janelas é ideal para introduzir luz na sala. Ponha um espelho na parede oposta às janelas a fim de atrair o bom ch'i e refleti-lo sobre a mesa, duplicando-o e abençoando a sua comida. Não deixe o espelho terminar na altura do topo da cabeça dos comensais; as implicações negativas disso são evidentes.
As velas podem dar um toque especial a toda refeição noturna. Se você estiver enfatizando a energia Yin para fins de relaxamento, umas poucas velas bem protegidas serão suficientes. Mas se você prefere estimular o Yang, tente grupos de velas organizadas em espelhos e em bandejas com superfícies que criem reflexos.

Cores

Na sala de jantar, use o vermelho para a boa sorte, o ouro para a fortuna e plantas para encorajar o aumento do ch'i. Muitos restaurantes chineses põem aquários no salão porque tanto a água como o peixe que nela nada simbolizam a riqueza. Por outro lado, peixe na água é também uma metáfora chinesa para o prazer sexaul, assim, pense bem na possibilidade de pôr aquários na sala de jantar...
Você pode decorar a mesa para reforçar as cores elementais da comida que ingerir ou para representar toda a paleta de cores feng shui - o verde, o vermelho, o amarelo, o branco e o preto. Use toalhas de mesa, guardanapos, pratos, flores, velas e peças de centro para combinar as cores que sirvam às suas necessidades atuais. Por exemplo, você poderá querer evitar muito vermelho, a cor do Fogo, quando tenta se acalmar depois de um dia muito cansativo; prefira em vez disso acentuar a cor da Terra, o amarelo (bem como os dourados e marrons). Guarde suas toalhas vermelhas para estimular uma festa animada ou celebarar um evento afortunado.

Alguns outros detalhes

Vigas ou traves sobre a mesa da sala de jantar não são desejáveis.
Quem quer pensar no peso do mundo - ou ao menos da casa - enquanto alimenta-se?
Se possível, ponha a mesa numa posição que a deixe livre de forças opressivas como essas; se não for possível fazer isso, um espelho colocado acima da cabeça, pode aliviar a carga. Evite igualmente cantos agudos que lançam setas de ch'i ruim nos comensais durante uma refeição.
Para atrair bençãos, boa sorte e a promessa de novas oprotunidades para as suas refeições, espalhe cevada ou trigo na cozinha e na sala de jantar, lançando-os de baixo para cima. Isso pode ser um bom purificador, quando alguma refeição passa por problemas - alguma coisa queimada ou incidente infeliz qualquer.

Você pode ajudar a tornar suas refeições uma fonte de união e bem-estar da família pondo uma planta numa parede leste para ativar a Madeira, o elemento da família e da saúde.
E lembre-se de que a sala de jantar não é um lugar de papéis, de livros, de eletrodomésticos ou de outros bloqueadores do ch'i.
Mais do que em todos os outros cômodos da casa, a atmosfera da sala de jantar deve ser de paz e harmonia.

Editado de O Livro da Culinária Feng Shui - Elizabeth Miles - Ed. Pensamento/1998

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Geléia de Pitanga

Essa geléia fiz de maneira diferente - não usei agar-agar e amassei as frutas, o que deixou o suco mais encorpado; ela ficou com uma textura bem mais cremosa.



Ingredientes

500 g de pitangas
uma xícara de açúcar mascavo claro
água
2 CS de suco de limão

Como fazer



Lavar bem as pitangas, retirar os cabinhos e as sementes. Colocar numa panela grande e cobrir com água, mais um dedo do líquido.

Deixar ferver e cozinhar durante 30 minutos, em fogo baixo.

Coar o líquido numa peneira grande, esmagando as frutinhas para que o suco fique bem encorpado.

Colocar o caldo de volta à panela, adicionar a xícara de açúcar e as duas colheres de sopa de suco de limão. Ficar mexendo até ferver, então abaixar o fogo e deixar cozinhar até começar a grudar levemente nas bordas da panela (aproximadamente uma hora).

Colocar a geléia em vidros bem lavados e fervidos, deixar esfriar e tampá-los, guardando na geladeira (essa receita foi suficiente para fazer dois vidrinhos de 250 gramas cada).


Ficou muito gostosa no pão... serve também para fazer recheio de panquecas, ser colocada sobre o sorvete de inhame, vale também comer uma colherzinha dela, pura, bem devagar, saboreando seu azedinho-doce.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Galhos cheinhos de pitangas


Feriado cheio de sol, calor escaldante, momento propício para subir nas árvores carregadinhas de pitangas e colhê-las, antes que se esborrachem no chão e sejam comidas pelas formigas.


Lindas, coloridas, suculentas - prontas pra serem saboreadas...



Trouxe um montão delas pra casa - pretendo fazer uma geléia, se resistir a comê-las na sua forma natural... são tão doces, maduras... será que precisam ficar mais doces? rsssss



As gurias ficaram na piscina, tentando me molhar com a mangueira enquanto estava empoleirada na árvore catando as pitangas. Molecas danadinhas...