A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hibisco: o chá e a conserva

Hibiscus L. é um gênero botânico, com cerca de 300 espécies, com flores e folhas exuberantes.

Significa Ísis (deusa egípcia), em grego - nome da minha filha caçula.

Nessa postagem, vou me referir ao Hibiscus sabdariffa, também conhecido como vinagreira, caruru-azedo quiabo-roxo ou flor da Jamaica. Com origem controversa - África ou Ásia? - o meu hibisco encontrei na Feira de Agricultores Ecológicos aqui de Porto Alegre/RS... :)

Os cálices florais, tão lindos, podem ser utilizados para fazer conserva ou para preparar uma infusão - um chá de vibrante cor vermelha.

Falam maravilhas desse chá feito com o Hibiscus sabdariffa: "atua no aceleramento do metabolismo, além de impedir o aparecimento do diabetes de tipo 2, de reduzir a produção do colesterol, bem como de diminuir os níveis de lipídio e glicose na circulação sanguínea. Além do mais esta substância atua como calmante, é diurético e laxante, superando os benefícios oferecidos pelo chá verde, pois tem um baixo teor de cafeína. (...) Este chá atua também como antioxidante, adia o envelhecimento da pele, além de ser abundante em cálcio."

Pode igualmente ser consumido na forma de suco, com uma colher de chá da flor mergulhada em um litro de água de um dia para o outro. Depois é só misturar no liquidificador com as frutas preferidas.






Para fazer o chá, verter água quente sobre as flores e abafar por, no mínimo, 5 minutos. O sabor é levemente azedo e o visual é muito bonito!






Fiz  também a conserva, seguindo a receita de um site que não é mais encontrado na internet (acabei de atualizar a postagem).

Adaptei as quantidades porque tinha poucas flores - umas 200 gramas.

Reduzi a quantidade de sal e açúcar - uma colherinha de café de açúcar e uma colher de chá de sal. Na receita original, usa-se um quilo de hibisco, uma colher de chá de açúcar e duas colheres de sobremesa de sal.

Depois segui os passos:

Lavar bem as flores em água corrente.

Deixar de molho em água com vinagre de arroz por 10 minutos.

Com a ponta de uma faca, retirar a semente de dentro dos cálices (pode-se abrir uma fenda numa das laterais). Depois de retirar a semente de todos os hibiscos, lavá-los novamente em água corrente e escorrer.



Despejá-los numa vasilha, acrescentar o açúcar e o sal, mexer bem. Apoiar um prato ou outra vasilha sobre a conserva e colocar algo para pressioná-la, como latas de conserva, ou pacotes de açúcar, etc. Usei um saco de um quilo de feijão e um chuchu enorme pra fazer a pressão! Este peso é importante  para que os sabores penetrem bem no hibisco. Deixar assim por 24 horas.



Depois disto, passar a conserva para um vidro esterelizado e conservar em geladeira. Está pronta para o consumo.

Encontrei essa dica importante da Marisa Ono, do blog Delícia:


Dica: os melhores são os vermelhos vivos, sem pontas pretas.

Como tinha pouca quantidade, não durou muito na minha geladeira. O sabor é maravilhoso, as flores ficam crocantes e agridoces.


As sementes, que pareciam uns ovinhos verdes, secaram em 3 dias e aí vi que dentro delas, havia uma quantidade enorme de pequenas sementes escuras, que plantei. Na verdade, a "semente" era uma cápsula que abrigava dezenas de sementinhas!


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