A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pão dos Essênios e o desidratador

Há um ano atrás, falei aqui sobre o Pão Essênio e de como ele aproveita a energia solar para a sua produção - como o verão se aproxima e dias de calor tórrido são esperados, estou me preparando para fazer o pão com a luz do Sol, já que só experimentei fazê-lo em forno a gás, com o calor mínimo emitido.

Para fazer um desidratador caseiro:

Essa dica de um desidratador caseiro (feito com caixa de papelão) é dada pela Marly Winckler, que preside a Sociedade Vegetariana Brasileira, em um artigo :

"Você deve forrar, utilizando cola ou fita adesiva, com papel alumínio ou laminado, o interior de uma caixa de papelão cuja medida seja no máximo 50cm. de largura por 20cm. de altura.
Após forrada você deve abrir uma janela em cada lado, cortando com um estilete, formando quatro janelas que devem medir no máximo 25cm. de largura por 7cm. de altura que serão cobertas com uma telinha para a circulação do ar. Não esqueça de utilizar bem a cola ou fita adesiva para que o papel laminado não solte, principalmente nas bordas.
Tudo ok, agora vamos construir a tampa apenas com um vidro cuja medida cubra a caixa. Caso você tenha um vidro menor, não há problema, cubra o excedente com a mesma tela que utilizou para as janelas laterais.
A tampa de seu forno deve ser presa com fita adesiva em apenas um lado para que abra e feche com facilidade.

Está pronto o seu desidratador caseiro.

Segundo dica da própria criadora do desidratador, para fazer o pão essênio basta deixá-lo exposto ao sol o dia inteiro dentro da caixa e pronto."

E aqui um video, explicando os passos da construção do desidratador:



Assim que as chuvas passarem (temos tido temporais diariamente aqui no Sul) e o tempo firmar, com o astro-Rei brilhando único e poderoso no céu, vou fazer meu primeiro pão essênio original, ou seja, como esse povo maravilhoso fazia!

Nota: Fiquei pensando sobre o papel alumínio, já que dizem que ele faz mal à saúde. Mas também li que deve-se usar esse papel com a parte sem luminosidade em contato com os alimentos, que aí não seria prejudicial. Pensando ainda a respeito...

4 comentários:

Andre de P.Eduardo disse...

Não conhecia o pão essênio. Mas estudo e me interesso muito sobre a gnósticos essênios, incluindo o nazareno Jesus - como os essênios, um bom vegetariano.
Sempre bom contar com dicas como as do seu blogue - afinal, não sendo vegano, cada vez mais tenho certa repulsa à carne, aos açougues, ao absurdo dos matadouros.
Beijos!

Vera Falcão disse...

Com os essênios, Jesus aprendeu quase tudo que o transformou no que era - é a fase em que ele simplesmente "desaparece" adolescente nos evangelhos tradicionais e ressurge já trintão e portando toda aquela sabedoria.
André, é o primeiro passo para largarmos o consumo da carne: a repulsa! Depois, a coisa anda...

bjo e volte sempre!

Vânia Ma'iitsoh disse...

É verdade!
O primeiro passo é a repulsa...depois fica mais fácil abandonar o costume. Mas Vera, os não-vegetarianos que conheço me questionam se eu não tenho pena de comer um alface, um tomate, de tirá-los vivos do pé para me servir de alimento. É mole?! rs

Vera Falcão disse...

Ih, Vânia, ouço muito isso... aqui nesse link tem uma abordagem bem legal sobre o assunto:
http://www.pensataanimal.net/artigos/118-simonenardi/252-as-plantas

E, por isso, os frugívoros dizem que a sua dieta alimentar é a única que não faz nenhum ser vivo sofrer, pq vc pegaria os frutos nas árvores, nos arbustos, mas não mataria a fonte, que produziria, mais tarde, novos rebentos.