BALCÃO DE DELÍCIAS

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um pouquinho disso, um pouquinho daquilo...


Em uma das minhas comunidades do orkut, a Alimentação Natural, um dos membros comentou que havia lido o livro do dr. Alberto Gonzales, Lugar de Médico é na Cozinha e gostaria de discutir as dificuldades que sentia em tornar-se crudívoro. Aproveitei o que respondi lá e trouxe os comentários para cá!

Ganhei esse livro há muito tempo e gostei do que aprendi com a leitura dele: novas receitas de sucos e outros pratos crudívoros, o pão essênio feito no forno solar ou diretamente sob o sol, muita teoria sobre o valor dos alimentos crus/vivos.
Já havia transformado bastante minha dieta, em função de ter conhecido a Ana Branco - 60% do que como, diariamente, é cru, entre saladas, frutas e sucos.
No verão, aumentei bastante essa percentagem, pois é bem mais fácil comer crus quando a temperatura está elevada.
Mas quando o friozinho bate à nossa porta, como abdicar das sopas, dos cozidos, do pão quentinho feito em casa, do arroz integral com gersal?
Não pretendo abandonar totalmente a alimentação cozida, seguindo as orientações da Medicina Tradicional Chinesa, que usa o yin e o yang, os opostos que se completam - eles dizem que uma alimentação totalmente crua é extremamente yin, o que acabaria tornando a pessoa exageradamente espiritualizada ou que seria mais propícia para quem busca esse objetivo - prefiro seguir o Caminho do Meio, fugindo dos extremos.

Além disso, já aprendi, em outras leituras que se comermos primeiro o alimento cru e depois o cozido, a leucocitose é anulada: "Com isto coincide, evidentemente, uma comprovação de Kuschakoff, que mostra que a ingestão de alimentos crus, sem cocção, de vegetais, não leva a um aumento dos glóbulos brancos no sangue, isto é, não se apresenta a reação inflamatória antigamente considerada normal. Esta reação não se produz, quando a comida cozida se segue à crua. Kuschakoff também comprovou que uns dez por cento, pelo menos, dos alimentos devem ser consumidos crus e antes dos cozidos, se se quiser evitar esta reação inflamatória." A informação faz parte do livro A cura e saúde pelos Alimentos, do Dr. Ernest Schneider, mas esse trecho em especial pode ser lido aqui:
http://www.jesusvoltara.com.br/saude2/01_substituicao_alimentos.htm

Então, dá para criarmos uma dieta bem variada sem radicalismos - comer um pouquinho disso, um pouquinho daquilo, de forma equilibrada, procurando evitar exageros e buscando a qualidade dos ingredientes.

4 comentários:

  1. Ah...eu também sou a favor do caminho do meio, do equilíbrio. Nem oito ou oitenta, rsrs. Isso é bem da sabedoria dos mais velhos, comer um pouquinho disso, um pouquinho daquilo e viver feliz...

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  2. Vou vir sempre te visitar e já estou seguindo, pois tenho filhos vegetarianos e as vezes fico sem muita opção! grata pelo seu blog.
    com carinho
    Hana

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  3. Hana, espero contribuir para variar e colorir bastante o cardápio dos teus filhos - afinal, vegetariano não come só folhas, como muitos pensam, não? um abraço

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  4. Vânia, pois é, já estou me enquadrando nessa categoria dos "mais velhos"... hehehehehe... bjo

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