A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

A doçura da goiaba

No sábado, comprei goiabas orgânicas, 5 unidades grandes, maduras, no ponto exato pra serem consumidas. Com elas, fiz compota e geleia, ambas muito fáceis de produzir.

A propósito, sabiam que a goiaba tem mais vitamina C do que o limão? Mas para aproveitá-la totalmente, apenas bata a goiaba inteira no liquidificador (casca, polpa e sementes), adicione um pouco de água ou gelo, coe para retirar as sementes e beba o suco!


Primeiro, a compota:

5 goiabas grandes e maduras + 130 g de açúcar cristal ou demerara + 100 ml de água + cravo e canela a gosto

Inicie lavando as goiabas, retirando a casca, bem fininha, partindo-as ao meio e raspando o miolo com as sementes. Reserve as cascas e as sementes com a polpa, para fazer depois a geleia.

Colocar o açúcar e a água numa panela e mexer com colher de pau, deixando cozinhar em fogo baixo até que fique uma calda transparente. Adicionar o cravo e canela e deixar cozinhando mais alguns minutos, sempre em fogo baixo.

Pegue as metades das goiabas e coloque nessa calda, deixando cozinhar, ainda em fogo baixo, por aproximadamente 20 minutos. Use a colher de pau para mexer delicadamente a fruta, cuidando para que não grude no fundo da panela.

Deixe esfriar e coloque numa vasilha de vidro, com tampa, guardando na geladeira.





Como fazer a geleia:

Cascas e polpa com sementes de 5 goiabas grandes e maduras + 150 g de açúcar cristal ou demerara + 100 ml de água

Ponha as cascas e a polpa com as sementes mais a água no liquidificador e bata até que vire uma mistura cremosa. Passe a mistura numa peneira, para remover as sementes e depois coloque-a numa panela, adicionando o açúcar.

Misture bem com uma colher de pau e cozinhe por aproximadamente 20 minutos (depois da fervura inicial), fogo baixo e cuidando para não ser atingida pelas borbulhas que se formam na superfície...

Deixe esfriar e coloque em vidro esterelizado, com tampa, levando à geladeira.

Simples, não? 
E muuuito gostoso!


domingo, 22 de abril de 2012

Comida vegetariana = comida com soja?


Espero que a "merenda escolar vegetariana" não seja mais uma forma de escoar a imensa produção de soja nesse país! Comida vegetariana não é "substituir a carne pela soja", ou seja, macarrão com molho “bolonhesa” de proteína de soja e escondidinho, também com proteína de soja são opções que continuam mantendo o mito de que vegetariano coloca a soja como principal item da sua alimentação. Sejam mais criativos, por favor!

"Alimentos com proteína de soja no lugar da carne, desconhecidos de boa parte dos paulistanos, passarão a compor o cardápio da merenda nas escolas municipais. Através de um programa da Secretaria de Educação, periodicamente os alunos dessas unidades de ensino terão refeições vegetarianas. O escondidinho e o macarrão à bolonhesa em versões em que a soja substitui a carne já foram testados em algumas escolas da Prefeitura e tiveram boa aceitação, como anunciou Daniel Buth, da Secretaria de Educação, em um seminário sobre merenda vegetariana realizado nesta segunda-feira na Câmara Municipal." SP: Merenda vegetariana na rede pública começa a se tornar realidade

sábado, 21 de abril de 2012

Caquis e feira bombando


Tô aqui sentada, a bordo do meu estimado PC, saboreando deliciosos caquis orgânicos (sim, no plural, porque não consigo comer apenas um) trazidos há pouco da Feira Ecológica da José Bonifácio (PoA/RS)! Apesar de ter ido mais cedo, pra ver se escapava do rush, não adiantou (talvez muitos tenham tido a mesma ideia... hehe). Uma feirante, após ter feito minhas compras em sua banca, me agradeceu: "obrigada, mocinha!" Foi engraçado, mas deu um up na minha auto estima... :) Logo depois, um velho, querendo abrir passagem rapidamente no meio do povo que se arrastava feito cobra no corredor central, gritava: "quiiiiii veiarada"! hahahahahaha... será que vou ficar assim também ao atingir a terceira idade? o vovô tá precisando dum espelhinho maior... :) E a feirante, possivelmente, de óculos... quá-quá-quá!

Comprei também lindas goiabas (agora é a época delas) pra fazer doce... delícia! Os tomates sumiram, mas tem milho, maracujá, pinhão, pimentas variadas, banana, folhas verdes aos montes... diversidade!

P. S. Lá no facebook, onde também postei esse texto, surgiu uma polêmica sobre a pronúncia da palavra caqui; aqui no Sul, os gaúchos costumam dizer "cáqui"; caqui não é acentuado mas o lugar comum transformou essa pronúncia na mais usada entre nós. Parece que a maioria das pessoas diz "caquí"... e você, como pronuncia o nome dessa deliciosa fruta?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fora, agrotóxicos!

APESAR DE TODOS OS AVISOS CONTRA SUA UTILIZAÇÃO, OS AGROTÓXICOS AINDA CHEGAM À MESA DO CONSUMIDOR!

O comércio de agrotóxicos no Brasil cresceu 190% entre 2000 e 2010, mais que o dobro da média mundial, de 93%. A informação é resultado de um estudo sobre o mercado do produto no Brasil divulgado ontem (11) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o diretor da Anvisa, Agenor Álvares, esse crescimento foi impulsionado em grande parte pela expansão agrícola no país, o que faz do Brasil o maior mercado doméstico de agrotóxicos do mundo, à frente dos Estados Unidos.

Em 2010, o mercado nacional movimentou US$ 7,3 bilhões, o que representa 14,25% do total mundial, que chegou a US$ 51,2 bilhões.

O mercado de agrotóxicos no Brasil é altamente concentrado, assim como no restante do mundo. As dez maiores empresas do setor são responsáveis por 65% da produção nacional e por 75% das vendas. Em termos globais, as 13 maiores empresas dominam 83% do mercado mundial e apenas seis (Basf, Bayer, Dow, Dupont, Monsanto e Syngenta) detêm 66%.

O estudo ainda mostrou que 45% do mercado nacional de agrotóxicos são de herbicidas, 14% de fungicidas, 12% de inseticidas, 2% de acaricidas e 17% de outros tipos. Um único produto, o glifosato, é responsável por 29% do mercado brasileiro de agrotóxicos.

Reportagem de Danilo Macedo, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, em 12/04/2012

sábado, 7 de abril de 2012

Bacalhoada vegetariana


Já que todo mundo come peixe nesses feriados de Páscoa, decidi fazer também um prato com frutos do mar, mas, naturalmente, do meu jeito, uma bacalhoada sem bacalhau (ele agradece...)! Fiz uma quantidade grande pra comer hoje e para levar amanhã no almoço em casa de parentes, onde, certamente, farão churrasco... mas, enfim, dá pra curtir a companhia das pessoas queridas e comer o que prefiro e gosto!

Ingredientes:

1 1/2 quilo de batatas brancas
200 g de tofu uma cebola grande
3 tomates médios
2 pimentões pequenos (podem ser de cores variadas , o visual fica mais bonito)
200 ml de leite de coco (faço o meu em casa, batendo a "carne" do coco com água, no liquidificador)
sal marinho, shoyu, azeite de oliva, molho de pimentas
azeitonas pretas para decorar

Como fazer

Cozinhar as batatas, com casca, não deixando que fiquem macias demais. Se quiser, já as cozinhe em rodelas. Reserve.

Cortar as cebolas em pedaços grandes e fatiar o tofu, o mais finamente que conseguir (como ele é muito delicado, ter cuidado para que não se desmanche). Por um pouco de azeite numa frigideira e refogar a cebola com o tofu, adicionando, no final, o shoyu. Reserve.

Refogar em outra vasilha, os tomates picados e os pimentões fatiados verticalmente. Temperar com o sal e o molho de pimenta e se necessário, adicione um pouco de água. Quando estiver pronto (encorpado), junte-o com o refogado de tofu e cebolas e mexa delicadamente, unindo os dois.

Unte com o azeite um prato refratário grande e encha o fundo dele com as batatas cortadas em rodelas, não muito finas. Por cima, coloque o molho. Regue com azeite de oliva.

Coloque o leite de coco por cima do molho e regue com mais azeite de oliva. Leve ao forno médio e deixe o prato ali até que as batatas e o tofu fiquem crocantes.

Retire do forno, adicione as azeitonas pretas e use mais azeite de oliva, porque, esse é um prato português, ora pois!