A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Besteiras sobre o vegetarianismo

As pessoas deveriam informar-se bem antes de manifestar-se sobre algum assunto; abrir a boca e dizer besteira é comum, mas uma atividade bem fácil de ser evitada; basta pensar antes de falar...

Besteira 1: Sem comer soja, não posso ser vegetariana!
"A cantora e atriz Zooey Deschanel, do filme 500 Dias com Ela, deixou de ser vegetariana. Ela descobriu que não poderia comer soja, e tomou uma medida radical para garantir sua dose diária de proteína: voltou a comer carne.
“Eu tentei, mas às vezes a gente precisa de uma carne”, disse ela. Como sua dieta estava muito restrita, ela optou por voltar a consumir alimentos de origem animal."

Besteira 2: Ser vegetariano pode matar uma pessoa... se você não consegue obter os nutrientes necessários, consulte um nutricionista!
"Depois de defender por bastante tempo a dieta vegetariana para manter um corpo bonito e saudável, Angelina Jolie percebeu que a dieta não estava fazendo bem para ela e que estavam faltando nutrientes para o seu corpo, por esse motivo a atriz desistiu de ser vegetariana.
“Eu brinco que a carne é o meu segredo de beleza. Mas de verdade, amo a carne vermelha. Fui vegetariana por muito tempo e isso quase me matou. Descobri que não estava obtendo a nutrição suficiente.”, declarou Jolie."

Besteira 3: Esse vídeo atordoou os vegetarianos e veganos por muito tempo... que tal relembrar a Cléo Pires dizendo que é vegana mas come um peixinho?

domingo, 22 de janeiro de 2012

Leite vegetal industrializado - caríssimo!


Ontem vi na feira caixas de leite de aveia e arroz da Jasmine e, curiosa, quis saber o preço e - nossa! - fiquei pasma quando ouvi o rapaz da banca dizer: doze e setenta reais cada caixa...

Até que demorou para a indústria aproveitar a expansão do consumo de leites vegetais (o de soja foi o primeiro, mas não recomendo, ácido demais). Sinceramente, são leites facílimos de fazer em casa e o custo é baixo (arroz, aveia e água são ingredientes ainda baratos).

Preguiça? Comodismo? Praticidade? O ser humano sempre vai criar desculpas para não fazer alguma coisa que não deseja, isso é óbvio.

Para quem quer fazer seu próprio leite de aveia ou de arroz em casa, basta seguir as receitas:

O que é leite vegetal ou PVL

Leite de aveia

Leite de aveia 2

Leite de arroz

Churrasco vegetariano do Anonymus Gourmet


Pra quem não conhece, esse é um programa de culinária muito famoso aqui no RS, assistido por milhares de pessoas. Por isso, acho que é mais uma conquista vegetariana o fato desse churrasco ter sido apresentado no Anonymus - mais uma brecha para mostrar o estilo de vida vegetariano!

A propósito, a receita dos pãezinhos não é vegana, pois usaram manteiga - mas dá para substituir perfeitamente por azeite de oliva, fica uma delícia e muito saudável! Por favor, não usem creme vegetal nem margarina...

Aqui estão os ingredientes, as receitas e as fotos do programa apresentado ontem, dia 21 de janeiro, às 8h30min, pela RBS TV.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Uma nutricionista consciente


No post anterior, citei a nutricionista Herta Karp Wiener, uma senhora sábia e consciente sobre a nutrição adequada a nós, humanos, que não necessitamos de carne para sobreviver.
Conheço-a desde a época em que frequentava a Coolmeia, no prédio da José Bonifácio, onde ela passava recomendações alimentares aos frequentadores. Sinto muita saudade da Coolmeia, dos almoços, dos lanches, do armazém, dos livros, enfim, de um local que frequentava bastante e com o qual me identificava muito! Hoje mesmo ao passar ali em frente, me desgostei mais uma vez ao ver que o local agora abriga um restaurante onívoro... Mas, enfim, é o progresso, dizem... (?)

Segui durante muito tempo as dicas da dona Herta nesse livro:


Depois, algumas coisas modifiquei, como o consumo de leite, por exemplo, mas ele me auxiliou muito!

Recentemente, ela lançou o livro Natural Gourmet:

"COMER COM PRAZER É NATURAL

Para a nutricionista Herta Karp Wiener, que está lançando o livro Natural Gourmet, alimentação saudável e culinária saborosa andam juntas (entrevista concedida para a jornalista Lilian Dreyer).

Lilian – Herta, tua trajetória profissional é incomum. O que foi que te levou a estudar Nutrição?

Herta - Sempre tive interesse pelo tema. A comida natural foi introduzida em nossa casa, durante a minha infância, porque uma mudança de alimentação operou um milagre sobre a saúde do meu pai. Ele tinha artrite reumatoide, num grau que já estava produzindo deformações no corpo dele, sem que os remédios conseguissem debelar o mal.

Lilian – Ele era jovem e tu eras criança nessa época?

Herta – Eu tinha uns oito anos de idade, meu pai tinha quarenta. Ele sofria dores terríveis. Nessa época, logo depois da Primeira Guerra, nós morávamos em Lwòw, cidade fronteiriça da Polônia com a Ucrânia. Por causa da grande escassez de moradias, habitávamos uma única peça, que era bem grande mas sem paredes divisórias. Assim, à noite, eu ouvia o padecimento dele, ele gritava de dor quando se virava na cama. Então aconteceu de travarmos contato com um homem que tinha formação como médico mas achava que as bases da medicina eram falhas. Ele estava focado em duas coisas: alimentação e transmissão de energia.

Lilian – E o que ele recomendou para o teu pai?

Herta – Primeiro ele fez uma sessão de transmissão de energia, um tipo de passe, que naquele tempo era novidade, algo que vinha sendo trazido por um sábio austríaco, chamado Mesmer. Até hoje essa prática é conhecida como mesmerismo. A seguir ele prescreveu uma radical mudança de alimentação.

Lilian – Tu eras pequena, mas tu te lembras qual era o sentido dessa mudança?

Herta – Meu pai quis contar a esse médico o que ele sentia, mas recebeu dele como resposta: “não precisa me contar nada, porque isso não é importante, a doença é sempre uma só, as manifestações é que mudam”. Depois eu soube que esta visão terapêutica tinha nome, o Princípio Único, que considera que a fonte das doenças é sempre um desequilíbrio no corpo, causado principalmente por equívocos na alimentação. O médico prescreveu uma série de mudanças na dieta do meu pai, e com isso ele se curou. Isso depois de ele ter passado por sete diferentes médicos, que não haviam conseguido ajudá-lo.

Lilian – Mas curou mesmo, Herta? Teu pai ficou bom?

Herta - Pois é, curou. A artrite reumatoide está entre as doenças que são chamadas de fluxões, ou seja, doenças que se recolhem mas não vão totalmente embora, se o paciente deixar de se cuidar a doença volta a se manifestar. Meu pai só voltou a ter problemas depois de bem velho, quarenta e tantos anos depois de ficar livre da doença. Ele tomou um antibiótico e então a artrite retornou.

Lilian - E tu te lembras qual foi a principal mudança de alimentação que foi prescrita ao teu pai?

Herta - O fundamental foi a retirada das carnes. Depois havia uma prescrição específica para o caso do meu pai, o médico receitou-lhe uma única refeição por dia. Durante um tempo, meu pai tinha de tomar, antes do por do sol, um copo grande de coalhada, acompanhada de uma maçã, sendo que esta refeição tinha que durar uma hora e meia. Ele tinha de mastigar a maçã até desmanchar. Meu pai, que era um homem possante, quase dois metros de altura, mas não era gordo, emagreceu 35 quilos. Foi bem difícil seguir essa dieta, ele ficava nervoso. Mas se curou. E a cura levou-o a introduzir mudanças alimentares em nossa casa. Na Polônia não tínhamos arroz, então usávamos batata, polenta, mas a base era sempre um hidrato de carbono, um legume e uma salada.

Lilian – Então esse episódio, ainda na infância, te levou a tomar interesse pela questão da alimentação.

Herta – É, virei como que uma discípula desse médico. Ele tornou-se nosso amigo, vinha nos visitar, dava-nos umas aulas e eu sempre junto, querendo aprender.

Lilian – E aí aconteceu todo o processo de tua vinda ao Brasil, por causa da Segunda Guerra, das perseguições aos judeus. Tu casaste aqui, criaste tua família, e bem mais adiante vieste a estudar Nutrição.

Herta – Fugimos para o Brasil duas semanas antes de estourar a Guerra. Vim morar aqui no Sul mais tarde, por causa do meu casamento. Como eu era praticante de ioga, de que eu gostava muito, entrei em contato com a Grande Fraternidade Universal, a GFU, que deu origem à Coolmeia. Na GFU descobriram que eu era naturalista. Chamavam de naturalismo porque não se tinha um nome para esse estilo de vida, que excluía a carne da alimentação e incluía alimentos naturais e integrais. Pediram-me que eu desse cursos, o que aceitei de imediato, eu inclusive os financiava, comprava e fazia os materiais didáticos, pesquisava informação em livros, procurava respaldar o conhecimento que eu tinha. Sempre foi um grande sucesso, tínhamos um público interessado, promovíamos jantares, começaram a me requisitar para entrevistas na mídia. Daqui a pouco me pediam para escrever um livro, para documentar toda essa experiência. Foram essas as razões que me levaram a estudar Nutrição. Eu me sentia insegura, achava que não tinha autoridade para responder as perguntas que me faziam nas entrevistas e sentia o mesmo com relação a escrever um livro. Depois vim a descobrir que a palavra chave para a Era de Aquarius era Saber, e que até pessoas como o Raijnesh, que influenciou a tantos com sua filosofia, também fez diversos cursos, de Psicologia e outros, pela mesma razão, porque autoridade só tinha quem se fundamentasse. Eu senti a mesma necessidade, embora mais tarde me desse conta de que a maior parte da informação que o curso proporcionava eu já tinha adquirido sozinha, tamanho era o meu interesse. De todo modo, acredito que para fazer valer o que eu dizia eu precisava ter um suporte científico.

Lilian – Mas aí tiveste de passar por toda uma preparação prévia, não é, para enfrentar o vestibular. Que idade tu tinhas quando começaste a estudar Nutrição?

Herta – Eu estava com 56 anos quando cheguei à faculdade. Ao falar com meu filho sobre minhas inquietações com relação à minha formação, ele me sugeriu que eu fizesse um curso técnico de Nutrição, havia um inclusive no Colégio Americano. Quando fui me inscrever, exigiram-me um documento comprovando a conclusão do primeiro grau. Eu não tinha essa comprovação, nós intencionalmente abandonamos documentos no momento da imigração. O cônsul que nos deu entrada, contrariando as normas vigentes, porque o governo de Getúlio Vargas não aceitava a entrada de judeus, aconselhou-nos nesse sentido. Nos meus certificados escolares a primeira coisa que aparecia era a religião… Muito mais tarde, através de leituras, vim a saber que essa foi uma prática comum do bom coração dos brasileiros, muita gente deu um jeito para permitir que imigrantes como nós pudessem entrar. Bem, no fim, em vez de fazer um curso técnico, acabei entrando em um curso supletivo de segundo grau. E aí aconteceu uma coisa muito interessante: a primeira aula do cursinho foi igual à última aula que eu tinha feito na Europa – trigonometria. Seno e cosseno, foi a última aula de matemática que tive na Europa e a primeira que tive no Brasil. Quando prestei vestibular para a Ufrgs havia 20 mil candidatos na disputa, e eu me classifiquei com o lugar 2 mil, passei na primeira opção, Farmácia. Não era o que eu queria, mas não havia ainda faculdade de Nutrição. Logo em seguida, porém, a instituição hoje conhecida como IPA abriu o curso de Nutrição em nível superior. Prestei vestibular novamente e passei em primeiro lugar.

Lilian – E assim finalmente adquiriste a autoridade que buscavas para escrever teu primeiro livro, Caminhos Naturais de Nutrição, lançado pela Editora Agora, em 1987. Uma coisa muito interessante que há no teu novo livro, o Natural Gourmet, que está sendo lançado, é o preparo de pratos tradicionais da cozinha europeia mas com substituição de ingredientes, de modo a tornar os pratos mais leves e saudáveis. Como te surgiu esta ideia?

Herta - Era o que a minha mãe fazia em casa. E eu também não via a necessidade de me privar daquela culinária saborosa só por ter aderido a uma alimentação naturista. Então comecei a adaptar as receitas.

Lilian – Tiravas os excessos de gorduras e de ovos, substituías as farinhas e o açúcar branco…

Herta - Sim, e quando era um prato à base de carne eu também substituía. Depois de estudar Nutrição entendi melhor como fazer essa substituição. Comecei também a eliminar as más combinações de alimentos. Tenho orgulho de dizer que essa é uma especialidade minha, porque nem na faculdade havia atenção a esse aspecto.

Lilian – O que seria uma má combinação?

Herta – Repolho com ovos, por exemplo. O fósforo contido nos ovos reage com substâncias existentes no repolho, provocando flatulência. Outra combinação ruim, que é até muito popular, é espinafre com leite e derivados. Certa ocasião fez-se um inquérito alimentar numa região onde se verificava uma alta incidência de anemia na população, e se constatou que as pessoas tinham hábito de beber leite para matar a sede, bebiam leite quando chegavam em casa e continuavam bebendo durante o almoço. Parece bom, mas é uma péssima ideia, porque o leite entra em combinação com o ferro de outros alimentos, como é o caso do espinafre, formando um sal que o organismo não tem condições de aproveitar.

Lilian – Por falar nisso, como tu explicas o alto índice de osteoporose que hoje se verifica mesmo em populações que incluem leite em sua dieta?

Herta – Boa pergunta. Eu quanto a isso vou meio na contramão da medicina. Já cheguei a ouvir até que a osteoporose seria consequência de termos evoluído de quadrúpedes para bípedes, o que acarretaria mais peso sobre a coluna vertebral. Só que eu parto do ponto de vista de que a natureza não faz nada errado. A coluna tem uma forma perfeitamente adaptada à sua postura. Há quem fale também sobre a posição do corpo durante o sono, os colchões, a postura em geral. Concordo com isso em parte, mas não acredito que essas causas pudessem ter efeitos tão severos. Já no que se refere à alimentação, sabemos que hoje ingerimos excesso de açúcares e farinhas refinados. Substrai-se desses alimentos toda sua estrutura de minerais e vitaminas, os quais, justamente, são necessários à digestão de açúcares e farinhas. Quando ingerimos um produto que não traz consigo a “infraestrutura” necessária à sua decomposição e remonte, esse produto vai retirar isso do nosso organismo, especialmente cálcio e complexo B. O complexo B vem inteirinho na película do grão, mas essa película é retirada no refino.

Lilian – Pra gente entender melhor: no momento em que se faz uma farinha branca, ao eliminar o cálcio e o complexo B que os grãos traziam na casca, obriga-se esta farinha, para ser processada na digestão, a roubar elementos do nosso organismo.

Herta – Exatamente. Vai roubar cálcio dos ossos e dos dentes, vai retirar outros elementos da corrente sanguínea. E o açúcar branco faz a mesma coisa. Essa relação é hoje aceita no meio médico como uma das causas da osteoporose, mas eu a considero a principal causa. E mais uma coisa: a ingesta exagerada de proteína. Isso foi comprovado em esportistas. Achava-se que devido ao esforço maior tinha-se de aumentar a ingesta de proteína. Mas constatou-se que a partir de determinado limite isso prejudicava o desempenho, a proteína não deixa que seja absorvido o cálcio. Então, por um lado, a falta das partes nobres da planta, e por outro o excesso de certos nutrientes.

Lilian – Ao que parece, tu pregas uma volta ao natural, mas estás muito atenta à evolução científica, valorizas as conquistas que a Ciência tem feito na área da Nutrição.

Herta - Valorizo, tanto é que sigo. Claro que sempre pondero, penso bem se não se está seguindo por caminhos meio desviados, se a importância que se dá a determinada informação não é exagerada, enfim, presto atenção às nuances.

Lilian – E o que as pessoas que vão comprar teu livro, que vão penetrar nessa tua obra, o que elas podem esperar? O que tu estás querendo passar para o público?

Herta – Eu quero passar para as pessoas a noção de que elas podem se alimentar com todo o prazer que essa função vital produz. A alimentação foi “planejada” já com esse intuito. Todas as funções vitais são ligadas ao prazer. Isso é sábio, porque se fossem desprazerosas, se fossem um castigo, fugiríamos delas. Então não é preciso desistir do prazer de comer, esse prazer é natural. Mas a palavra Saber, tão ligada à era de Aquarius, precisa ser valorizada. Nós já sabemos que estamos cometendo erros no modo como nos alimentamos, já sabemos os resultados tristes que advêm de nos alimentarmos de forma errada, tristes para nós e até para todo o planeta. Mas no livro não enveredamos para este lado, o que queremos com ele é aderir, com toda leveza, ao lado bom da vida, em todos os sentidos.

Herta Karp Wiener presta consultoria em nutrição na Feira dos Agricultores Ecologistas, aos sábados, quinzenalmente, na rua José Bonifácio, próximo ao parque da Redenção em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul."

Fonte dessa entrevista: maisQnada

Dicas dela sobre o consumo de melancia!

Mais um sábado de feira...

Hoje, na Feira dos Agricultores Ecologistas da José Bonifácio (Porto Alegre) a estrela do dia foi o tomate, com exposição especial numa das bancas, tendo a presença da nutricionista vegetariana
Herta Karp Wiener.

                                                      Dona Herta e os tomates
                                                  A nutricionista espalhando sua sabedoria
                                                 Os reis da feira deste sábado
                                                    In natura ou na forma de molho, extrato ou suco

Comprei maracujás, pimentões e berinjelas, entre outras coisas.


Também comprei inhame, mas uma variedade diferente da que costumo usar (aquele redondinho e cabeludo que nasce embaixo da terra); esse é enorme, comprido e nasce sobre a terra. Ele também não fica tão molinho como o outro, sua textura é mais firme.


Costumo ir a pé até a feira (uma bela caminhada da Usina do Gasômetro até a Redenção), mas pra voltar tenho que pegar o busão, porque as sacolas ficam pesadas...


Enquanto esperava na parada, observei um grafite que dizia:


A Vila foi removida como algo que estava incomodando, sem que pensassem, realmente, no bem-estar da comunidade... Vários moradores da Chocolatão eram colegas da minha filha na escola e nenhum deles, segundo ela, estava contente com a mudança, iam porque estavam sendo forçados a ir. Foram levados para algum lugar onde o diabo perdeu as botas...

Cheguei cansada em casa, principalmente devido ao calor intenso! Mas tinha já pronto na geladeira um sorvete de abacaxi com coco (só bati as frutas no liquidificador e pus nas forminhas de gelo) e faltava fazer a calda de chocolate (com leite de castanhas e o dark chocolate da ASDA). Ficou soberbo! Atacamos e devoramos tudo em alguns minutos (duas crianças + uma adolescente + uma adulta)! :)

                                                               A calda...

                                                       ... e o sorvete!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Churrasco vegetariano na TV!

                                                                 Imagem do Vista-se

CHURRASCO VEGETARIANO É ATRAÇÃO NO "ANONYMUS"

O Anonymus Gourmet deste sábado (21/01/12) apresenta o Churrasco Vegetariano, um banquete saudável e saboroso.
O programa, que vai ao ar às 8h30min na RBS TV, mostra três pratos: espetinhos de legumes e frutas, pãezinhos assados recheados com alho e arroz à grega.
Tudo muito prático, inclusive para quem não tem churrasqueira.
(Publicado na edição de ZH de hoje)

Obaaaaa! Vamo engraxá os bigode de gordura vegetal!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Queijo vegano - Duas opções com mandioquinha


A mandioquinha é conhecida por vários nomes no Brasil, conforme a região: batata baroa, batata salsa, batata fiuza, batata aipo, aipim branco e cenoura amarela! Dá para experimentar fazer os queijos usando aipim (macaxeira), inhame ou batata inglesa - testem, ainda não o fiz.

Receita 1: Queijo colonial - Faça um purê com a mandioquinha cozida, pegue 3 colheres de sopa e bata com uma xícara de polvilho doce e 1/2 xícara de polvilho azedo; junte 3 CS de óleo ou azeite. Acrescente 1/2 cc de sal e o suco de meio limão, completando com água até ficar pastoso. Se ficar muito mole é pelo excesso de líquido. Usei uma xícara e meia de água, mas vá colocando o líquido devagar e observando a textura. Deixe a mistura 24 horas na geladeira; modelei a massa num pote para ficar no formato tradicional dos queijos. Corte em fatias médias e ponha em grill ou frigideira (sem óleo, fogo baixo).
Essa receita testei, depois coloco as fotos, estou postando com um pouco de pressa porque pediram a receita... Quando cru ele é duro, dá pra fatiar, o gosto não é lá muuuito bom (experimentem colocar temperos e/ou especiarias), melhor quando quente; não derrete muito, fica borrachudo. Dura uma semana, embalado, na geladeira.


Receita 2: Muçarela

Ingredientes

1 xícara de chá de polvilho doce
1 xícara de chá de polvilho azedo
3 colheres de sopa de purê de mandioquinha
2 xícaras de água
6 colheres de azeite de oliva ou óleo
sal a gosto

Como fazer

Bater no liquidificador ou processador a mistura de água com os polvilhos, o sal, o azeite e a mandioquinha. Passar a mistura (que fica bem líquida mesmo) para uma panela antiaderente e, no fogo alto, ficar mexendo até que forme uma massa dura e se desprenda totalmente da panela (não pode parar de mexer, demora uns 3 minutos até que endureça). Retirar essa massa da panela, dar a forma que quiser e retornar ao fogo baixo pra dourar os lados. Deixar 24 horas na geladeira antes de consumir.
Essa receita ainda não testei, mas coloquei aqui para complementar a outra, feita de maneira diferente.

Dicas: Esses queijos ficam mais consistentes e saborosos se ficarem alguns dias na geladeira antes do consumo. Podem ser saborizados, colocando-se temperos como orégano, manjericão, manjerona, pimentas etc. Uma colherinha de cúrcuma dá um tom amarelado.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pavê de banana, abacaxi e chocolate sem leite.

Esse pavê também fiz para a ceia de Ano Novo, ficou uma delícia!


Precisamos de:

100 a 150 g de biscoitos doces - a escolha aqui é pessoal, usei esses cookies da Jasmine, bem esfarelados.
duas bananas caturras grandes e meio abacaxi
açúcar mascavo, se as frutas não estiverem doces
meia xícara de leite de amêndoas
meia barra de chocolate dark - usei o Dark Chocolate da Asda

Como fazer

Colocar os biscoitos no fundo de um prato de vidro.

Cozinhar as bananas e o abacaxi picados com um pouquinho de água e pouquíssimo mascavo - nada se as frutas estiverem bem maduras e doces (pode-se adicionar um pedacinho de canela em pau e cravos ou só um dos dois) - até obter a consistência cremosa, mas com alguns pedacinhos de frutas visíveis.

Esperar a mistura esfriar e após, colocar sobre os biscoitos.

Derreter o chocolate no leite de amêndoas, em fogo baixo.

Espalhar o creme sobre o creme.

Decorar com as frutas que preferir - escolhi morangos, orgâníssimos e abacaxi!

Gelar até a hora de consumir.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sorvete de morango sem lactose


Como havia prometido, aí vai a receita do sorvete que fiz na ceia de Ano Novo!

Comprei os morangos pela manhã, orgânicos, duas caixinhas (200 gramas, aproximadamente). Lavei bem, tirei os cabinhos e polvilhei uma CS de mascavo sobre eles (também dá pra usar melado).
Pus na geladeira e deixei lá umas duas horas.

Coloquei no copo do liquidificador:

os morangos
uma xícara de leite de amêndoas (bem grosso, feito com duas CS delas, sem as peles e inteiras + uma xícara de água; podem usar também castanhas do brasil trituradas; não esquecer de deixá-las de molho antes)
uma cc de ágar-ágar em pó
mascavo ou melado (quando a fruta é bem madura e doce, não precisa adoçar, mas o morango tem um sabor meio ácido, por isso adocei)

Bati bem, até virar um creme homogêneo.
Pus no congelador e depois de duas horas, bati novamente a mistura para ficar bem cremosa.
Como servi à meia-noite, deu tempo de bater mais uma vez.
Para quem tem sorveteira, o processo é mais simples ainda, basta colocar a mistura lá dentro e deixar a danada agir!

Pronto! Podem colocar alguma cobertura, como calda de chocolate e/ou acompanhar com morangos!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ceia de Ano Novo vegetariana - saudável, deliciosa e os animais, agradecem!

Passamos a virada do ano em casa, minha filha, nosso gato e eu!
Fiz uma ceia caprichada para nós e também pensando em vocês, que buscam uma alimentação mais saudável e sem ingredientes de origem animal - para quem é vegetariano, para quem pensa em ser, para quem está tentando ser! Cada um no seu ritmo, a vida nos ensina que quando forçamos uma mudança sem estarmos preparados, geralmente, acabamos voltando atrás nas nossas decisões... é preciso, em primeiro lugar, despertar a consciência, depois arregaçar as mangas e ir à luta!

2012 pode ser um ano melhor do 2011, depende apenas de nós, das nossas escolhas!

                                     
A lentilha é prato básico da ceia, fiz a receita com amêndoas e especiarias.

                                          
                  Arroz integral e verdes - ervilha, cenoura, salsa e alface.

         
Salada de manga, pepino e alface - temperada com sal, uma colherzinha de mostarda e muito azeite de oliva!




Panquecas recheadas com salsicha vegetal e cogumelos, cobertas com molho de tomates e cebolas!

                                          
                     Pavê de banana, abacaxi e chocolate sem leite.
                       
                     
                             Sorvete de morango com leite de castanhas.

                                          
        O Harry, farejando a ceia, querendo comer alguma coisa também!

                                           
                                            Feliz Ano Novo!

A receita da lentilha já está postada aqui, as das panquecas e das sobremesas publico depois, agora tô saindo pra dar uma volta porque a chuva, finalmente, parou!