A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vida Orgânica


Ecologia e orgânicos
são palavras que estão muito na moda, isto é, são repetidas indefinidamente na mídia, por profissionais, pela boca do povo.
Quando isso acontece com as palavras, elas podem ter seu sentido verdadeiro distorcido, perder a sua origem e, pior ainda, ser utilizadas apenas para obter lucro.

Muitos aproveitam para produzir qualquer porcaria, colocando depois um rótulo dizendo NATURAL, ECOLÓGICO OU ORGÂNICO.
Então, muito cuidado quando ficar frente a frente com um produto com esses dizeres, seja um alimento, um restaurante, uma roupa, uma ferramenta, sementes e até um programa de televisão.

Honestamente ecológico, o programa Vida Orgânica, transmitido pela ULBRA TV (canal 48 UHF e canal 21 pela NET), todas as manhãs de domingo às 11 horas, em algumas apresentações já demonstrou qualidade, variedade e a desenvoltura de uma pequena semente que está crescendo com vigor e brilho.
Justamente por preencher esses requisitos, principalmente a abordagem verdadeiramente ecológica, aceitei o convite da produção para participar de um dos quadros do programa que vai ao ar no próximo domingo, dia 27 de setembro.
Caso não consigam ver nessa data, poderão entrar mais tarde no site para assisti-lo - lá também há um arquivo com os videos de todos os programas já apresentados, as receitas, alguns textos.

O endereço do site Programa Vida Orgânica:

http://www.programavidaorganica.com.br/

Parabéns à equipe de profisionais que coloca o Vida Orgânica no ar e espero que continuem mantendo o excelente nível que mostraram até agora!

sábado, 19 de setembro de 2009

Sábado-feira

Uma das rotinas mais legais dos meus sábados é fazer compras na feira de orgânicos - vou e volto a pé, com as sacolas cheias de preciosidades.
Como já é quase primavera, haviam muitas flores nas bancas.
Esse post vai falar através das imagens, que para mim são pedacinhos da Natureza: coloridos, com formas belas, cheias de significados e vibrações - tenho que acreditar que alguma Inteligência Superior idealizou e criou essas maravilhas!


Salve a primavera!

A capuchinha, além de bonita, é comestível.

Inhame, abóbora okaido, couve, couve-flor, cenoura e brócolis: Santa Natureza!

Os temperos verdes: a alma da comida - salsa, coentro, salsa crespa, cebolinha, manjerona, hortelã.

A salsa lisa e o coentro são muito parecidos: diferencio pela tonalidade e pelo tamanho - o coentro tem um verde mais suave e suas folhas são maiores. E na dúvida, mordo uma folhinha: dá para descobrir quem é quem no ato!

A salsa crespa é muito decorativa.

A hortelã dá um tom diferenciado e refrescante - além de temperar, faz um chá expectorante e/ou digestivo fabuloso.

Orquídea, minha flor preferida...

E no caminho, encontrei essa árvore carregada de flores brancas! Precisa mais para ser feliz?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cuca de goiabada


Que pena que a primavera só mostrou a pontinha do nariz e fugiu! Depois de lindos momentos de sol e ventos primaveris, está chovendo sem parar há mais de cinco dias e o frio voltou com força total... É, ainda temos um pouquinho de inverno para curtir, por isso segue uma receita mais calórica, para saborear nesses dias chuvosos e cinzentos.

Cuca de goiabada

Ingredientes


1 xícara de farinha de trigo integral fina
1 xícara de aveia em flocos
1/4 de xícara de óleo vegetal
2 ovos caipira
1/2 xícara de açúcar mascavo
1 CS de fermento em pó
Goiabada picada em pedacinhos finos (pode-se usar também marmelada, pessegada, figada etc e preferir os doces feitos de forma mais artesanal, com bastante pedaços de frutas)
canela em pó e uma colher de manteiga orgânica

Como fazer

Bater os ovos com o óleo e o mascavo.

Acrescentar, aos poucos, a farinha de trigo e a aveia.

Juntar o fermento dissovido em um pouco de água.

Espalhar a massa em forma retangular (tipo bolo inglês) untada (molhar as mãos ao fazê-lo).

Sobre a massa, colocar a goiabada (ou outro doce escolhido) em pedaços fininhos.

Levar ao forno pré-aquecido, em temperatura média, até que esteja assada (cerca de 45 minutos).

Faça uma farofa usando 5 CS de mascavo, 5 CS de farinha de trigo, uma colher de manteiga e canela em pó (misture os ingredientes com a mão e vá esfarelando até atingir o ponto ideal - pode ser necessário juntar mais manteiga); adicione sobre a massa um pouco antes de retirar do forno (uns 15 minutos).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ainda o alumínio...


Muitos ainda duvidam de que, ao cozinhar em panelas de alumínio, resíduos desse metal migram para os alimentos.

Trago aqui um excelente estudo realizado sobre o assunto, com ênfase para os videos anexados, sob forma de entrevista pela TV da Universidade Federal do Paraná, no programa Em Tese, tendo como entrevistado o Prof. Claudio Antonio Gazda, mestre em Engenharia de Alimentos/UFPR.

O trabalho intitula-se "Estudo da liberação de alumínio em recipientes de cocção de uso doméstico em funçao do pH".

Link para o trabalho e videos:

http://hdl.handle.net/1884/7283

Podem baixar os arquivos com os videos sem susto - vale a pena assistir!

A entrevista explica, de forma didática e interessante, os problemas de ingestão de alumínio no nosso cotidiano, além de informações sobre outros tipos de panelas. São dados com embasamento científico e não provenientes de e-mails espalhafatosos que circulam pela internet.

domingo, 6 de setembro de 2009

Sobras de arroz


Torta verde feita com sobras de arroz integral


Ingredientes

2 xícaras de arroz integral cozido
1 xícara de farinha integral fina
2 ovos caipira
1 CS rasa de fermento em pó
1/2 xícara de leite de aveia (ou água)
1/2 xícara de salsa, cebolinha e coentro bem picadinhos
2 CS de óleo vegetal
1 cc de sal marinho
1 pitada de gengibre em pó
1 pitada de curry

Como fazer

Bater os ovos.

Colocar numa vasilha grande o arroz, a farinha peneirada, o óleo e acrescentar os ovos batidos, misturando bem.

Adicionar os temperos (os verdes, o sal, o curry e o gengibre).

Juntar o leite, misturando devagar a massa.

Por último, o fermento. Assar em forno pré-aquecido, médio, por 45 minutos aproximadamente.

Servir com uma salada de folhas e legumes, consumida sempre antes do prato cozido - sugestão: alface crespa, agrião, rúcula; cenoura e chuchu passados no ralador; sal marinho, limão e azeite de oliva - um pouco de castanhas moídas dá o toque final.



Alternativa: Para enriquecer mais a torta, adicione o seguinte:

1/2 xícara de brócolis picado (aproveite as flores, os talos e as folhas)
1/2 xícara de rama da cenoura picada
adicione mais um ovo

Siga o mesmo procedimento acima: coloque na vasilha o arroz, a farinha, o óleo, os ovos batidos, os verdes picados, os temperos, o leite e o fermento.

sábado, 5 de setembro de 2009

Cebolinha



Cheguei há pouco da feira e o buquê de ervas que comprei estava tão espetacular, que não resisti a bater umas fotos; principalmente, as flores da cebolinha estavam lindas!

As flores roxas em forma de pompom são comestíveis - podem ser usadas como decoração em saladas e são tão saborosas quanto as folhas.

As duas cebolinhas, a verde (Allium fistulosum) e a francesa (Allium schoenoprasum) têm o mesmo uso.
A francesa é mais miúda e de sabor mais delicado.
Ambas são originárias da Europa Ocidental e vieram para o Brasil com os primeiros portugueses, logo após o descobrimento.
Usadas comumente como tempero, também são bactericidas - comê-las cruas ajuda a eliminar vermes do organismo - são ricas em vitamina A e C.
Prefira sempre comê-las frescas, colocadas picadinhas sobre a comida pronta: sopas, saladas, refogados etc.
Ela realça o poder curativo e energizador do caldo de missô ou shoyu, no início de uma gripe ou resfriado - fazer um caldinho ralo de araruta (1 CS de araruta para meio litro de água); quando engrossar, apagar o fogo e adicionar missô ou shoyu (1 colherinha) e largar muita cebolinha picada por cima.
A cebolinha nirá, também conhecida como cebolinha japonesa ((Allium tuberosum), é uma planta vigorosa, com talos longos. É originária do Oriente onde, por séculos, foi usada como proteção contra o mal (talvez por ser uma planta purificadora e por seu parentesco com o alho). Possui sabor mais suave do que suas primas acima.

Coma sem medo de prejudicar seu hálito - depois de consumi-las, mastigue folhinhas de hortelã, que ele volta a ficar perfumado!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quando setembro vier


O inverno agoniza, um restinho de frio ainda teima em ficar, mas setembro chegou e com ele as promessas de renovação e a força da primavera que faz nascer brotinhos nos galhos das árvores (algumas já estão cheias de flores, como os ipês - roxo, amarelo e rosa).
Pra comemorar a mudança que se aproxima, escolhi uma linda história da Cora Coralina, que fala de verde, de coisinhas brotando da terra, de nutrição, do fantástico e do cotidiano.

Chama-se "Os Meninos Verdes".

- E a história dos Meninos Verdes, vovó?
- Então vocês querem saber a estória dos Meninos Verdes? Mas não é uma estória, é um acontecimento. Me pediram para não divulgar o assunto, esperando para ver o que acontece, porque o caso é muito sério! Vou contar só pra vocês. Foi assim:
"No quintal da Casa Velha da Ponte sempre tivemos horta com verduras, legumes. Também pomar com árvores de frutas variadas e jardins com flores.
O quintal é o mundo de seu Vicente, um homem que viveu sempre plantando, cultivando, colhendo. É prestadio e metediço.
Certo dia, entre plantas que nascem lá, boas ou más, apareceram duas plantas diferentes. Seu Vicente estranhou, queria arrancá-las. Eu disse:
- Não, deixe crescer, vamos ver o que sai daí.
Com o passar dos dias, as plantas se desenvolviam de forma estranha, não eram conhecidas de ninguém.
Certo foi que um dia, de manhã cedo ainda, no tempo de frio, vem seu Vicente com uma cara de espanto e me diz:
- Dona Cora, Dona Cora, vem ver uma coisa!
Eu estava acendendo o fogo para fazer o café e disse:
- Espera um bocado, depois do café eu vou.
- Não, não, a senhora vem já. Venha ver!
Impressionada com aquele chamado urgente fui até o quintal. E lá, debaixo das tais plantas estranhas, vi umas coisinhas que se mexiam, buliam. Umas coisas vivas.
Na primeira olhada não pude definir o que seria aquilo. Pareciam bichos, filhotes de passarinho, qualquer coisa que tivesse caído por ali, que tivesse despencado de um galho de árvore. E tinham se juntado na sombra daquelas duas plantas.
Depois me abaixei e examinei melhor. Eram seres vivos, com todas as formas de crianças em miniatura! Tomei um nas mãos, senti que era gelatinoso, com movimentos muito vivos, como querendo escapar da minha mão.
Assombrada, achei que precisava retirá-los da terra, porque estavam bem sujinhos!
Seu Vicente apanhou o balaio que ele usa para os trabalhos no quintal. Forrou-o com panos e cobertas vermelhas e acomodou aqueles seres. Eram sete, e, achando que eles estavam com frio, seu Vicente rebuçou. Examinando de perto, perguntou:
- É bicho, é passarinho ou é gente?
- Velho, isso é uma coisa que nós vamos indagar e não fale pra ninguém!
- É salta-caminho! - falou assombrado.
- Cubra com mais um cobertor e leve para o outro lado da casa. Depois do café vou resolver o que se faz.
Voltei para o fogão, fiz o café e comecei a imaginar o que seria aquilo. Fui vê-los. Estavam juntinhos e já não tremiam.
Tomei um nas mãos e vi que tinha a cabeça verde, olhos verdes, boquinha verde, dentinhos verdes em ponta, orelhas verdes e o cabelinho como de milho, mas verde. Os pés e as mãos tinham unhas como garras de passarinho. Na barriguinha lisa, o um bigo era apenas uma manchinha verde mais escura.
Eram dois grupos. Um grupo tinha a cabecinha chata e o cabelo pendendo para baixo. O outro grupo tinha a cabeça pontuda, cabelo em ponta, tendendo para cima. Os sinais sexuais estaavam um tanto indefinidos, mas notava-se a diferença entre um grupo e outro.
Tornei a agasalhá-los e disse:
- Velho, precisamos dar alimento pra eles.
Seu Vicente, sempre pronto a dar comida a todo bicho que aparece, falou:
- Vou fazer uma papa de farinha!
- Não, não faça de farinha, vou fazer mucilagem.
Seu Vicente alimentou os serezinhos às dedadas - à moda nordestina - passando na boca e empurrando. Assim, ele e os serezinhos ficaram todos lambuzados.
Aí, considerando que aquele mistério tinha que ser mantido em segredo, pensei que era muito pesado para mim só. Fiz um chamadinho para uma vizinha muito boa, que veio à minha casa. Contei a ela o acontecido.
- Preciso de sua ajuda.
Ela ficou admirada quando viu o conteúdo do balaio e compreendeu a necessidade de guardar segredo.
- Dona Cora, vou fazer uns macacõezinhos de flanela, parece que eles estão com frio.
Costurou quatro macacões rosa e três azuis, achou que eram meninas e meninos. Eles aceitaram as roupas.
Mais tarde, quando voltamos lá, eles tinham estraçalhado as flanelas com os dentinhos. Continuavam juntinhos, meio tremendo.
Depois passaram a não querer mais a mucilagem.
Vi que em vez de aumentarem de peso e de tamanho, estavam diminuindo.
Aí eu pensei: "E agora, deixar morrer à miungua não é possível".
Minha vizinha sugeriu falar com seu irmão, um médico conceituado.
Dr. Passos veio mais tarde, olhou, espantou-se e deu uma orientação muito inteligente:
- Tudo é verde neles. Como estão rejeitando alimento, vamos colorir a mucilagem de verde e vamos vesti-los de verde.
Minha vizinha costurou macacõezinhos verdes e passamos a alimentá-los com sopas e purês de espinafre, repolho, alface, agrião, chicória. Eles gostaram do verde das comidinhas e das roupas.
Seu Vicente transformou o balaio numa casinha, enfeitada de folhas verdes, com camas-beliche, cadeirinhas e mesinhas, tudo pintadinho de verde. Aí a coisa foi melhorando, começaram a se desenvolver e perderam aquele aspecto gelatinoso.
Foram se firmando, a gente via que eles tinham mais vitalidade. Brincavam entre si e quando um começava a chiar, os outros respondiam num chiado diferente. Numa hora parecia que aquele chiado era um risada, noutra, um grito ou uma conversinha entre eles. Agarrando a beira do balaio, saíam, espalhando-se pela casa. Batizei-os como Meninos Verdes.
Muito ocupada com meus doces, um dia, mexendo com o tachos, um dos meninos começou a subir pela minha perna, pela minha roupa e quando vi, estava no meu pescoço, olhando para dentro do tacho. Passei uma dedada de açúcar pela boquinha dele. Gostou."Oi, que danado!"


Não podia mantê-los em minha casa, sempre com a porta da rua e a porta do meio abertas. Passei a manter fechada a porta do meio.
O tempo passando, o problema se agravando, os meninos cada vez mais vitalizados. Seu Vicente cansado, sentindo-se importunado.
- Dona Cora, olhe o que os danados estão fazendo comigo, minhas mãos arranhadas, eu sem tempo até para fazer um cigarro de palha. A senhora vai fazer criação desses salta-caminhos?
- Paciência, isso veio para mim, mas não tenho como resolver.
- Deixe, Dona Cora, num dia de chuva, coloco todos numa caixa de papelão e solto rio abaixo.
- Velho, não fale isso outra vez. É um crime. Os Meninos Verdes vieram para mim. Tenho de resolver o problema.
Pedi socorro para minha boa vizinha.
- Converse com a mulher do Presidente da República. É criatura muito humana, já esteve aqui na cidade, conhece a senhora.
Carteei com a Primeira-dama. Em resposta dizia-se muito admirada e pedia fotos. O filho de minha vizinha tirou fotos muito nítidas. Eu as enviei.
A resposta chegou antes do que eu esperava: ia mandar buscar os Meninos Verdes.
Eu disse a ela que o carro deveria parar longe de casa para não despertar suspeitas.
Os portadores - um médico, uma enfermeira e uma assistente social - cgefaram como se fossem comprar doces. Ficaram pasmos, absurdos com o que viam!
Meus Meninos Verdes foram acomodados pela enfermeira em uma caixa acolchoada e rumaram para o Planalto.
Assim, me achei aliviada, mas não liberta. Espiritualmente estava ligada a eles e já sentindo sua falta. Acompanhava à distância a nova vida dos Meninos Verdes.
Quando chegaram ao Palácio, foi um espanto geral. O Presidente mandara construir, na parte do Palácio reservada à família, uma casa especial com auditores e visores. Quando não estava ocupado, gostava de sentar-se na frente da casa dos Meninos Verdes.
Uma enfermeira os acompanhava permanentemente. A alimentação estava a cargo da nutricionista. Pedagogos, psicólogos e antropólogos faziam parte da equipe de estudos. Os serezinhos crecsiam devagar.
O Presidente da época foi substituído e todos os presidentes depois dele continuaram a cuidar dos meninos.
Foi quando resolveram criar a Cidade dos Meninos Verdes, um pólo de turismo que seria mais interessante que a Disneylândia, na América do Norte. Chamaram um grande arquiteto para projetar a cidade.
Quando estava para iniciar-se a construção da cidade, cientistas brasileiros convidaram cientistas estrangeiros para conhecerem aqueles seres que surpreendiam a todos pelo seu desenvolvimento.
Vieram cientistas de muitos países e ficaram assombrados, sem saber o que eram e de onde tinham vindo aqueles serezinhos. Examinaram, fotografaram, radiografaram, observaram, indagaram.
Mas a ideia de criar uma Cidade dos Meninos Verdes como atração turística não foi aprovada. Os serezinhos eram um fenômeno científico obscuro, de imprevisível futuro, assim, decidiram continuar observando suas vidas, o que poderia significar grandes avanços na Ciência.
Países estrangeiros ofereceram tecnologia científica para acompanhar o caso e queriam levar os Meninos Verdes para a Europa, Ásia, Estados Unidos.
Ofereceram até indenização!
O Brasil rejeitou a proposta.
O governo aceitou apenas a colaboração científica, técnica e cultural de todos os países do mundo, declarando os Meninos Verdes patrimônio universal da Ciência.
A companho à distância meus Meninos Verdes.
Estão crescendo devagarinho, dão sinais de inteligência e vivacidade, já estão com 12 centímetros!"

Disse Carlos Drummond de Andrade sobre Cora:
"Cora Coralina é a pessoa mais importante de Goiás. Mais que o governador, as excelências, os homens ricos e influentes do Estado..."


Eu concordo com o poeta.

E para completar o clima primaveril, uma receita verde:

Suco AAA - uma tríplice dose de vitamina A para reforçar o sistema imunológico

Ingredientes

3 cenouras
1 talo de salsão
1 maçã
1/2 beterraba, com as folhas
1 punhado de grama de trigo
1 punhado de salsa

Procure utilizar ingredientes orgânicos, para aproveitar as cascas e as folhas.
Pique em pedaços as cenouras, o salsão, a maçã e a beterraba - ponha na centrífuga, adicionando por último o trigo, as folhas da beterraba e a salsa.
Se usar o liquidificador, terá que acrescentar um pouco de água.

Faça um brinde à primavera!